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Capital

Suspeita de sarampo obrigou vacinação de emergência em 600 pessoas na Capital

Secretário municipal de Saúde diz que não há motivo para pânico e que situação está sob controle

Gabriel Neris e Liniker Ribeiro | 30/08/2019 17:20
Recomendação é de alerta para imunização contra o vírus do sarampo. (Foto: Arquivo)
Recomendação é de alerta para imunização contra o vírus do sarampo. (Foto: Arquivo)

A suspeita de caso de sarampo obrigou a ação de emergência da Sesau (Secretaria de Saúde Municipal), em Campo Grande. De acordo com o titular da pasta, José Mauro, mais de 600 pessoas foram vacinadas até o momento e não há motivos para pânico.

“Esta questão está sendo bem conduzida. Mais de 600 pessoas foram vacinadas por conta desse caso. Por enquanto, não temos grandes problemas, mas não por isso estamos desatentos”, disse durante a entrega de unidade de saúde do Bairro Zé Pereira.

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) também comentou o caso e disse que o caminho é a prevenção. “Toda prevenção é uma cautela. Quem se planeja não é pego de surpresa. Estamos tomando todos os cuidados possíveis”.

Mato Grosso do Sul recebeu 23.749 doses extras de vacina contra sarampo, como parte do esforço do Ministério da Saúde para impedir o avanço da doença, com casos registrados em 13 estados no País. Essas doses são destinadas aos bebês entre seis meses e 11 meses e nove dias.

No Estado, segundo a Secretaria de Saúde, foram registradas este ano 27 suspeitas da doença e 19 foram descartadas. Entre os investigados est[a um bebê de 10 meses, de Campo Grande, que não havia recebido a imunização. Das vacinas que foram enviadas para o Estado, 3,5 mil ficaram na Capital.

Na semana passada, depois da divulgação da suspeita envolvendo a criança, a procura por vacinas aumentou tanto na rede pública quando na privada. Sobre essa notificação, a Secretaria diz que ainda faltam resultados de exames conclusivos. A criança apresentou sintomas típicos da doença e foram feitos dois testes, um local e outro enviado para a Fundação Osvaldo Cruz, no Rio de Janeiro.

A suspeita é que, se for confirmado, seja um caso “importado”, ou seja o contágio da criança ocorreu em outro Estado, no caso em São Paulo. Um outro registro, na semana anterior, envolveu um médico, que veio de São Paulo para passear em Campo Grande e descobriu estar com sarampo. Registros assim são contabilizados para o Estado onde a pessoa contraiu a doença.

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