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Capital

Suspeito atraía crianças oferecendo entre R$ 5 e R$ 20, afirma polícia

Rafael Ribeiro e Guilherme Henri | 24/07/2017 09:54
Kauan teria sido atraído ao estuprador por oferta de dinheiro, apontou investigação (Foto: Arquivo particular da família)
Kauan teria sido atraído ao estuprador por oferta de dinheiro, apontou investigação (Foto: Arquivo particular da família)
Delegado Lauretto concede entrevista sobre o caso Kauan nesta manhã, na sede da Depca (Foto: André Bittar)
Delegado Lauretto concede entrevista sobre o caso Kauan nesta manhã, na sede da Depca (Foto: André Bittar)

O homem de 38 anos que está preso na carceragem da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente) oferecia de R$ 5 a R$ 20 para que crianças e adolescentes freqüentassem sua casa, a mesma que fora incendiada no último domingo (23), no bairro Coophavila II (zona sul de Campo Grande).

A informação foi confirmada na manhã desta segunda-feira (24) pelo delegado titular da unidade, Paulo Sérgio de Souza Lauretto, apontando que de acordo com o relato do menino de 14 anos que é a principal testemunha do crime, Kauan Andrade Soares dos Santos, 9, cujo corpo está desaparecido há cerca de um mês, teria sido atraído para o estupro pelo dinheiro oferecido.

“Segundo o relato desse menino, era oferecida essas recompensas a quem ia para sua casa”, disse o delegado. O adolescente também é suspeito de omissão de cadáver e homicídio.

Lauretto diz que no entanto a prioridade da polícia é para encontrar o corpo. O delegado esclarece que a dificuldade das buscas é pelo fato do depoimento do adolescente ser inconclusivo. “Ele diz ter ficado dentro do carro no momento que o suspeito adulto se livrou do corpo”, destacou.


O responsável pela investigação do caso também voltou a desmentir a identidade divulgada do suspeito, de que ao menos seria professor. Segundo ele, trata-se de um revendedor de celulares. Sequer o endereço da casa é revelado oficialmente pela polícia.


“Tomamos conhecimento do ocorrido (incêndio) pela imprensa e ainda não fomos ao local. Vamos avaliar. Se algo foi prejudicado, para nós não tem relevância, pois as provas já foram colhidas na sexta-feira (21)”, concluiu.

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