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Capital

Tarifa de ônibus vai a R$ 2,85 e horários de pico vão ter mais veículos

Ana Paula Carvalho | 17/02/2012 01:00

Reajuste da tarifa do transporte coletivo começa a partir do dia 1° de março

Reajuste de 5,55% começa a valer a partir de março. (Foto: Arquivo)
Reajuste de 5,55% começa a valer a partir de março. (Foto: Arquivo)

O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), não acatou o pedido dos empresários do setor do transporte coletivo de aumentar para R$ 3 a tarifa do ônibus, e anunciou, em reunião realizada na noite dessa quinta-feira, que o valor vai para R$ 2,85.

O reajuste, de 5,55%, começa a valer a partir de primeiro de março. A reposição tarifária é menor do que a inflação de 6,22%, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, referente ao fechamento do mês de janeiro deste ano.

Em entrevista ao Campo Grande News, Trad afirmou que, em contrapartida, exigiu o aumento de 35% no número de veículos circulando nos horários de pico em todas as linhas.

Segundo ele, essa medida vai aliviar a superlotação nos horários de maior fluxo de passageiros. O prefeito também garantiu que esse é o último aumento durante a sua administração.

Quando assumiu o cargo em março de 2005, a tarifa era de R$ 1,80 e o salário mínimo de R$ 260. Hoje o salário é de R$ 622. O reajuste é de 139,23% em sete anos, enquanto a o passe de ônibus teve um aumento de 58,33% no mesmo período.

Em sete anos, reajuste na tarifa é de 139,23%. (Foto: Arquivo/João Garrigó)
Em sete anos, reajuste na tarifa é de 139,23%. (Foto: Arquivo/João Garrigó)

Em março de 2005 o campo-grandense comprava 144 passes com um salário. Hoje é

possível adquirir 218. Um aumento no poder de compra dos trabalhadores de 51%. “Essa política valorizou o poder de compra dos trabalhadores”, diz o prefeito.

Na reunião com os empresários, o prefeito, segundo revelou ao Campo Grande News, foi insistente em não chegar aos R$ 3 como queria o setor.

Para garantir que o aumento na frota nos horários de pico seja cumprido, Trad, afirmou que já determinou que os setores responsáveis da prefeitura realizem rigorosas fiscalizações. “Não abro mão dessa medida”, afirma.

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