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Capital

Serviço criado para covid vai orientar população sobre varíola dos macacos

Campo Grande tem sete casos confirmados da doença até o momento

Gabrielle Tavares | 08/08/2022 13:59
Serviço de teleatendimento criado para tirar dúvidas sobre a covid-19. (Foto: Divulgação/Prefeitura)
Serviço de teleatendimento criado para tirar dúvidas sobre a covid-19. (Foto: Divulgação/Prefeitura)

Serviço de teleatendimento da Prefeitura de Campo Grande criado durante a pandemia da covid-19 passará a acompanhar e orientar pacientes confirmados ou suspeitos de Monkeypox, a varíola dos macacos, além de seus contatos próximos.

Pessoas com sintomas ou que tiveram contato com alguém que positivou para a doença, pode pedir orientações pelo telefone 2020-2170. O serviço funciona das 7h às 19h, prestando orientações sobre os sintomas da Monkeypox, covid-19 e esclarecendo dúvidas sobre vacinação e locais de testagem.

De acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) devem ser definidas sete unidades sentinelas para coletar amostras de pacientes com suspeita de varíola.

 “Reforçamos que todas as 72 unidades básicas e de saúde da família estão capacitadas para atender um paciente com suspeita da doença, contudo essas unidades serão referenciadas apenas para a testagem e, para isso, é necessário que o paciente possua uma prescrição médica”, explicou o secretário de saúde, José Mauro Filho.

Campo Grande tem sete casos confirmados para a doença até o momento. Ela é provocada por um vírus da mesma família da Varíola (Poxviridae). A transmissão ocorre através de gotículas salivares ou do contato direto com a secreção expelida pela erupção na pele.

Os principais sintomas são febre alta e de início súbito, inchaço dos gânglios nas regiões cervical, axilar e pélvica, dores de garganta e posteriormente o aparecimento de feridas na pele.

O contágio pode ser evitado interrompendo o compartilhamento de itens pessoais, como lençóis, talheres, toalhas, roupas ou outros itens que possam ter entrado em contato direto com as feridas ou secreções do paciente.

“Há também a orientação da Organização Mundial de Saúde para que, aquelas pessoas que possuam muitos parceiros sexuais ou não tenham um parceiro fixo, reduzam este número, uma vez que há comprovações também que a doença seja sexualmente transmissível”, completa o secretário.

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