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Capital

Telhado da ferroviária é arrancado pelo vento e destrói patrimônio

Liana Feitosa e Luana Rodrigues | 20/11/2015 09:06
O teto ficou completamente destruído e causou prejuízos não apenas materiais, mas culturais, segundo o diretor presidente da da Fundação Municipal de Cultura, Américo Yule. (Foto: Marcos Ermínio)
O teto ficou completamente destruído e causou prejuízos não apenas materiais, mas culturais, segundo o diretor presidente da da Fundação Municipal de Cultura, Américo Yule. (Foto: Marcos Ermínio)

Na manhã desta sexta-feira (20), o vento de 52 km/h, acompanhado de chuva forte, arrancou e destruiu metade do telhado da antiga estação ferroviária, que fica na rua Calógeras, esquina com avenida Mato Grosso, no Centro de Campo Grande.

O teto ficou completamente destruído e causou prejuízos não apenas materiais, mas culturais, segundo o diretor presidente da da Fundação Municipal de Cultura, Américo Yule, que esteve no local. A estação é tombada pela União como patrimônio histórico.

"A gente fica muito triste com essa situação. O prejuízo maior é cultural porque muitas telhas são francesas. Elas não poderão ser substituídas porque não são mais fabricadas", afirmou.

O telhado foi lançado sobre a outra metade da cobertura, o que de certa forma impediu maiores estragos na parte do prédio chamado de museologia, onde são ministrados cursos de artesanato durante toda a semana.

Como está destelhado, o espaço está sendo molhando pela chuva, podendo aumentar os prejuízos. Uma das professoras dos cursos, Lucila de Araújo Pereira, lamentou a situação. (Foto: Marcos Ermínio)
Como está destelhado, o espaço está sendo molhando pela chuva, podendo aumentar os prejuízos. Uma das professoras dos cursos, Lucila de Araújo Pereira, lamentou a situação. (Foto: Marcos Ermínio)

Como está destelhado, o espaço está sendo molhando pela chuva, podendo aumentar os prejuízos. Uma das professoras dos cursos, Lucila de Araújo Pereira, lamentou a situação.

"A gente se entristece muito porque é um patrimônio que frequentamos desde criança e, agora, é um lugar onde eu faço o que gosto", desabafa.

"Aqui, participam dos cursos desde crianças de 12 anos, até idosos de 92. Agora, provavelmente, ficaremos sem os cursos por algum tempo", antecipa Lucila. No local são ministradas aulas de desenho e curso de artesanato pelo menos três vezes por semana.

 O prejuízo maior é cultural porque muitas telhas são francesas. (Foto: Marcos Ermínio)
O prejuízo maior é cultural porque muitas telhas são francesas. (Foto: Marcos Ermínio)
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