ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, SÁBADO  04    CAMPO GRANDE 30º

Capital

Tenente que matou professora no trânsito perde comando de pelotão

Alexander foi preso no sábado à noite em flagrante por dirigir sob efeito de álcool e causar acidente com morte

Viviane Oliveira | 03/06/2020 09:05
Acidente foi registrado no sábado à noite na Avenida Gury Marques, no sentido bairro/centro (Foto: Marcos Maluf)
Acidente foi registrado no sábado à noite na Avenida Gury Marques, no sentido bairro/centro (Foto: Marcos Maluf)

O tenente da PM (Polícia Militar) Alexander Nantes Stein, 32 anos, que sob efeito de bebida alcoólica, matou no trânsito a professora Suellen Vilela Brasil, 32 anos, na noite do último sábado (30), perdeu o cargo de confiança. O oficial comandava o 4º Pelotão de Ribas do Rio Pardo. O crime aconteceu na Avenida Gury Marques, na Vila Cidade Morena, em Campo Grande.

A medida, assinada pelo comandante geral da Polícia Militar, coronel Marcos Paulo Gimenez, foi publicada na manhã desta quarta-feira (3) no Diário Oficial do Estado. “Transferir, por inconveniência da permanência, o tenente do 4º Pelotão, para o Comando Geral da Polícia Militar em Campo Grande”, diz parte do texto. O caso é acompanhado pela Corregedoria da corporação.

Alexander foi preso em flagrante por dirigir sob efeito de álcool. Conforme o auto de prisão em flagrante, a professora dirigia um Renault Clio Sedan prata quando ao reduzir a velocidade para passar por um quebra-molas teve a traseira do veículo atingido por um VW Gol prata conduzido por Alexander. Por causa da colisão, o Renault Clio bateu na guia do canteiro lateral direito da pista e na sequência contra uma árvore. O carro teve a lateral destruída. Suellen morreu no local. Já o VW Gol atravessou o canteiro central e parou no sentido contrário da via, a cerca de 120 metros do ponto de colisão.

Alexander, que não sofreu ferimentos graves, apesentava sinais de embriaguez como odor etílico, olhos vermelhos e dificuldade no equilíbrio. Devido à recusa, os policiais elaboraram um termo de constatação de alteração da capacidade psicomotora. Reclamando de dores, o policial foi socorrido para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) das Moreninhas, sob escolta policial. Em 2012, o policial que na época tinha 24 anos matou um homem com tiro acidente durante festa numa casa, no Bairro Marcos Roberto.

Nos siga no Google Notícias