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Capital

Teste rápido só chega em abril, mas lista já ultrapassa 200 pedidos

Demanda em laboratórios particulares supera a capacidade de atendimento

Jones Mário | 20/03/2020 13:11
Teste rápido só chega em abril, mas lista já ultrapassa 200 pedidos
No Labclin, testes para novo coronavírus se esgotaram em menos de uma semana (Foto: Direto das Ruas)


Com demanda muito maior que a capacidade de atendimento, laboratórios privados em Campo Grande aguardam a chegada de testes rápidos para retomar exames que constatam ou descartam contaminação pelo novo coronavírus. Em uma das clínicas, a lista de pedidos pelo exame já passa de 200 pessoas.

É o caso do Labclin, localizado no Centro da Capital. Responsável técnica pela laboratório, Camila Muzzi conta que conseguiu atender somente as primeiras 50 solicitações de exames para o novo vírus.

A técnica usada foi a de pesquisar o DNA do coronavírus no material coletado do paciente. Já os testes rápidos, liberados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nesta semana, estão previstos para chegar a Campo Grande nos primeiros dias de abril.

O exame é menos preciso, mas, como o próprio nome define, o resultado é obtido em menor espaço de tempo - em média, 15 minutos.

“Já temos uma lista absurda de solicitações. Só no meu celular são mais de 200. E na tentativa de descartar o coronavírus,  pessoas sintomáticas estão testando os rápidos para gripe. E tem dado bastante Influenza positivo, a gripe mais simples”, resume Camila.

A responsável técnica ainda não sabe quantos testes rápidos vão “sobrar” para Campo Grande. Cada kit da empresa responsável pela fabricação é capaz de fazer 25 exames, segundo Camila Muzzi.

O exame para coronavírus só é realizado mediante encaminhamento médico. De acordo com a responsável pelo Labclin, a maioria dos pacientes que procuram o laboratório chega com o pedido. O restante é orientado a obter a solicitação.

Os exames com pesquisa do DNA do vírus custavam R$ 250,00. O preço dos testes rápidos ainda é negociado com os fornecedores, mas a previsão é que seja mais caro, uma vez que a demanda é alta, o registro é recente e os fornecedores ainda não estão preparados para atender todo o País.

Lacen - Até 14 de fevereiro, o exame para constatar ou descartar o novo coronavírus passava pelo Lacen (Laboratório Central) para triagem do painel viral e, caso não fosse identificado, era enviado para laboratório em São Paulo.

A partir do dia 14 de março, o Lacen começou a fazer os exames e, segundo assessoria de imprensa, a espera é zerada diariamente, atendendo a demanda.

Casos - Segundo última atualização da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Mato Grosso do Sul tem 9 casos confirmados de novo coronavírus - todos eles em Campo Grande. A pasta monitora outras 39 ocorrências suspeitas.

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