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Capital

Total de crianças que passaram mal em escola foi de 180; 12 internadas

Marta Ferreira | 28/09/2011 07:17

Estudantes tiveram sintomas de intoxicação alimentar. Ainda há 7 internadas no HU e 5 no Hospital Regional

Menino recebe atendimento, com bom humor e faz sinal para as camêras. (Foto: João Garrigó)
Menino recebe atendimento, com bom humor e faz sinal para as camêras. (Foto: João Garrigó)

Fechou em 180 o número de estudantes que passaram mal ontem à tarde na escola municipal Iracema Maria Vicente, no bairro Rita Vieira, em Campo Grande. As crianças tiveram sintomas de intoxicação alimentar e foram atendidas em postos de saúde e em hospitais.

A coordenadora de urgências da Secretaria Municipal de Saúde, Gislaine Poleto, informou que 12 crianças continuam internadas, 7 no Hospital Universitário e 5 no Hospital Regional. De acordo com ela, essas crianças têm quadro estável e ficaram internadas para receber hidratação, por terem ficado mais debilitadas em razão da indisposição.

“Não há crianças em CTI e todas estão com as famílias”, informou a coordenadora.

O Hospital Regional informou que vai divulgar boletim sobre o estado dos estudantes internados às 9h.

As causas do mal estar ainda estão em investigação. A suspeita envolve as refeições oferecidas ontem - uma delas com arroz, feijão, salada de repolho com tomate, farofa de ovo e salsicha, e a outra com gelatina e banana – a água que beberam e ainda a suspeita de sabotagem. Uma outra hipótese, menos provável, é uma virose tenha sido a causa.

O prefeito Nelson Trad Filho (PMDB), que este na escola ontem, informou ontem que uma sindicância seria aberta sobre o caso e que acionou a Polícia Civil para investigar a suspeita de sabotagem na escola.

Segundo ele, alimentos do mesmo lote foram para outra unidade e nada aconteceu. Amostras foram colhidas e serão analisadas.

Em relação à água, a concessionária de saneamento, Águas Guariroba, informou ontem que fez análise e descartou problemas.

Tarde de pânico-O problema começou por volta das 14h30, quando as crianças começaram a ter os sintomas. Mais de 10 equipes dos bombeiros e do Samu (Serviço Móvel de Atendimento de Urgência) foram envolvidas. Na escola, o clima foi de pânico com pais e parentes das crianças chegando a todo momento.

"Todo mundo começou a vomitar ao mesmo tempo", traduziu ao Campo Grande News o menino Vitor Farias, de 8 anos. Mesmo em uma maca, com soro no braço, o garoto demonstrou bom humor e fez pose para a foto.

Hoje, não há aulas na escola. No local, estudam 557 alunos, de 6 a 11 anos, em tembo integral.

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