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Capital

Pais estão assustados com possível intoxicação em escola modelo

Paulo Fernandes | 27/09/2011 20:43
Pais sofrem com possível intoxicação alimentar em escola de tempo integral (Foto: Simão Nogueira)
Pais sofrem com possível intoxicação alimentar em escola de tempo integral (Foto: Simão Nogueira)

Horas após dezenas de crianças passarem mal na Escola Municipal Iracema Maria Vicente, no bairro Rita Vieira, em Campo Grande, os pais pareciam não acreditar no que estavam vendo.

Inaugurada em 2009 com a presença do ator Marcos Frota e de toda a classe política, a escola Iracema Maria Vicente funciona em tempo integral é considerada um modelo. O aluno fica na escola das 7h30 às 17 horas.

Ela possui 45 salas, sendo 24 de aula, além de sala de multimídia, de dança, artes, informática e espaço para elaboração de jornais e programa de rádio.

Durante o período em que permanecem na escola, as crianças recebem quatro refeições diárias: café da manhã, lanche matinal, almoço e lanche da tarde.

A estrutura invejável fez da Iracema Maria Vicente uma das escolas de maior procura pelos pais para matricular os filhos.

“É uma escola modelo, como é que pode acontecer uma coisa dessas”, questiona o conferente Wellington Rogério de Oliveira, de 29 anos, que tem uma filha de 9 anos, um filho de 8 anos e uma sobrinha também de oito naquela unidade de ensino.

Assustada também ficou a auxiliar de serviços gerais Suzilene Siguieira, de 34 anos, que recebeu uma ligação para ir buscar a sobrinha. No telefonema, a informação é de que muitas pessoas estavam passando mal e sendo levada para o hospital.

“Parecia um campo de batalha, crianças vomitando, crianças desmaiando”, afirma um outro homem, que pediu para não ser identificado por ser da Associação de Pais e Mestres.

Ele trabalha perto da escola e começou a ver as ambulâncias chegando, sem imaginar que elas estava indo para a escola onde o filho de 9 anos estuda.

“Quando vi que pararam na escola, fui até lá. Meu filho estava com a mão na barriga e sentindo dor, passou um tempo, ele vomitou de novo. Só quem tem filho em escola sabe o que estou sentindo”, disse.

“Foi uma cena que a gente só vê na televisão”, afirma outra mulher, que não quis se identificar. Ela saiu correndo para buscar o sobrinho de sete anos após receber um telefonema da escola. Em casa, a criança voltou a passar mal e ela teve que levá-lo ao hospital.

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