Trabalhadores da construção param canteiro de obra em protesto
Cerca de 120 funcionários se reuniram na rua Brasilândia, bairro Tiradentes, numa obra da MRV

Protesto contra a reforma da Previdência paralisa canteiro de obra na manhã desta sexta-feira (14) em Campo Grande. Cerca de 120 funcionários se reuniram na rua Brasilândia, no bairro Tiradentes, numa obra da MRV.
“Por conta da rotatividade, o trabalhador da construção civil não consegue acumular tempo mínimo para se aposentar por tempo de serviço. Ele já enfrenta a insalubridade e jamais vai conseguir se aposentar nesses 40 anos que a reforma da Previdência propõe”, afirma o presidente do Sintracon (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande), José Abelha.
O trabalhador terá direito a 100% do benefício com 40 anos de contribuição. O sindicato tem 5 mil filiados e participa do protesto na Praça do Rádio Clube marcado para às 9h.
A paralisação nacional convocada nesta sexta-feira deixou Campo Grande sem a circulação de ônibus do transporte coletivo logo no começo da manhã.
Os veículos só começaram a deixar as garagens às 7h20. O transtorno foi atenuado porque ontem foi feriado municipal e parte das escolas e serviço público têm ponto facultativo hoje.