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Capital

Transferência de Andreia Olarte para hospital envolve bombeiros e PM

Ricardo Campos Jr. e Christiane Reis | 20/08/2016 16:30
Andreia Olarte é colocada na viatura do Corpo de Bombeiros (Foto: Fernando Antunes)
Andreia Olarte é colocada na viatura do Corpo de Bombeiros (Foto: Fernando Antunes)

A transferência de Andreia Olarte, esposa do ex-prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte (PROS), envolveu viaturas do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar na tarde deste sábado (20). Ela está detida em uma das celas do Garras Grupo Armado de Resgate e Repressão a Assaltos e Sequestros) desde que foi presa durante a operação Pecúnia.

Os advogados da ex-primeira dama entraram com pedido de prisão domiciliar alegando problemas de saúde. Segundo o advogado João Carlos Veiga Júnior, ela está com pressão alterada e vômitos, provavelmente devido ao estado emocional.

A Justiça negou a solicitação, mas autorizou a ida de Andreia ao Hospital Miguel Couto para ser avaliada. Ela pode ficar na unidade, sob escolta, por até 24 horas, quando deverá retornar à carceragem. O prazo passa a valer a partir da entrada dela no pronto socorro.

O oficial de Justiça chegou ao Garras por volta das 15h30. O apoio dos bombeiros foi solicitado para que uma ambulância fosse ao local cumprir o mandado. Veiga Junior afirmou não saber o motivo de a Polícia Civil ter pedido apoio da corporação, pois ela estava bem naquele momento.

Conforme o advogado, outro pedido de habeas corpus será protocolado no STJ (Superior Tribunal de Justiça). Ele acredita que a análise dos ministros será diferente daquela apresentada pelos desembargadores, uma vez que envolve a saúde da mulher de Olarte.

Prisões - Além de Andreia Olarte, também foram presos e tiveram as prisões temporárias convertidas em preventivas o marido dela, o ex vice-prefeito Gilmar Olarte, Evandro Farinelli, apontado nas investigações como “laranja” do casal, e Ivamil Rodrigues de Almeida, corretor de imóveis do casal em supostas aquisições fraudulentas.

Os quatro foram presos em decorrência da Operação Pecúnia, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), braço do MPE (Ministério Público Estadual).

Operação – As investigações começaram a partir dos dados obtidos com a quebra do sigilo bancário de Andreia Olarte e de sua empresa, denominada Casa da Esteticista.

Ainda segundo o que foi apurado pela Operação Pecúnia, entre 2014 e 2015, enquanto Olarte ocupava o cargo de prefeito, Andreia adquiriu vários imóveis na Capital. Os bens totalizaram R$ 3,6 milhões, com preferência por imóveis em condomínios de luxo.

Alguns bens ficaram em nome de terceiros, com pagamentos iniciais em elevadas quantias (dinheiro, transferências bancárias e depósitos). Conforme a investigação, a princípio, os bens são incompatíveis com a renda do casal.

 

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