ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 27º

Capital

Um ano depois, mãe de jovem morta a pauladas cobra justiça

Nicholas Vasconcelos | 30/07/2012 19:23
Lyz Naira foi morta a pauladas no bairro Coronel Antonino em julho de 2011. (Foto: Simão Nogueira)
Lyz Naira foi morta a pauladas no bairro Coronel Antonino em julho de 2011. (Foto: Simão Nogueira)

A família de Lyz Naira Vogado Franco cobra por justiça um ano depois do assassinato da jovem aos 28 anos de idade. Lyz Naira foi morta a pauladas no dia 31 de julho de 2011 por um adolescente de 16 anos no bairro Coronel Antonino, em Campo Grande.

A mãe da jovem, Mariza Vogado, 44 anos, cobra para que o caso não caia no esquecimento e que o adolescente e um idoso de 60 anos, acusados pelo crime e que ainda não foram denunciados no MPE (Ministério Público Estadual).

“Se falou muita coisa da minha filha, até que ela garota de programa, mas ela tinha uma família e morreu segurando o filho no braço”, desabafa Mariza.

Segundo a polícia, o adolescente acusado pelo crime disse que morava com o pai em uma casa no mesmo terreno que a vítima na rua Araçá. Na noite anterior ao crime o adolescente encontrou Lyz dormindo em sua casa, e na versão do menor, após ter sido expulsa de casa pelo companheiro, e desferiu os golpes na cabeça da jovem.

O adolescente tem hoje 17 anos e assim como o idoso apontado como mandante pelo crime também está em liberdade. Para o assistente de acusação, Marcos Ivan, o caso não pode ficar como está. "Os envolvidos precisam ser presos. O adolescente negou a autoria, mesmo depois de ter confessado e foi liberado", relata.

Mariza conta que o neto, de 1 ano e 8 meses, fica assustado ao ouvir as sirenes de carros dos Bombeiros e da Polícia Militar. Ele estava no colo de Lyz quando ela foi morta e chegou a ser apontado pelo adolescente como um dos motivos do crime. Em uma das versões apresentadas, o rapaz disse que a vitima havia dito que o filho era dele e que ela ameaçava deixar o local.

“Minha filha conhecia esse rapaz há duas semanas e meu neto já estava com oito meses. Como ele seria filho dele?” questiona a avó. “Eu quero que seja feita justiça, só isso”,finaliza.

Nos siga no Google Notícias