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Capital

Um mês após ladrões levarem carro, dona recebe multa por velocidade

Viviane Oliveira | 27/01/2013 16:40
Luciana estava viajando, quando a casa foi roubada pela segunda vez, em pouco mais de um mês. (Foto: reprodução/Facebook)
Luciana estava viajando, quando a casa foi roubada pela segunda vez, em pouco mais de um mês. (Foto: reprodução/Facebook)

“Estou com medo de voltar para a minha casa”. O desabafo é da advogada Luciana Abes, de 40 anos, que além de ter a casa roubada em plena luz do dia por duas vezes em pouco mais de um mês, recebeu uma multa por excesso de velocidade dos bandidos, que levaram o carro dela, um Sandero de cor preta.

Luciana conta que mora no bairro Itanhangá, e foi vítima dos ladrões por duas vezes. Na primeira, eles arrombaram o portão, a porta e levaram um computador e uma máquina fotográfica. Detalhe é que a casa dela tem sistema de monitoramento, no entanto por duas vezes o alarme disparou e a equipe de monitoramento chegou muito tempo depois.

Na segunda vez, no dia 4 de janeiro, os bandidos entraram pelo portão pequeno, arrombaram novamente a porta, que havia acabado de arrumar, e levaram joias, equipamentos eletrônicos, documentos, comeram os alimentos que estavam na geladeira e fugiram com o veículo.

Depois de 2 horas, Luciana que estava passando as férias na Bahia foi informada sobre o furto. “Quando a minha mãe me ligou a viagem acabou na mesma hora”, disse.

Um dia após o crime o boletim de ocorrência foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro. “A Polícia já sabia do furto do veículo, quando os bandidos passaram, dois dias após o roubo, em alta velocidade na avenida Dr. Gunter Hans, saída para Sidrolândia e foram flagrados pelo radar”, lamenta.

A lombada registrou e aplicou a multa, porém o carro, ainda não foi recuperado. “Me sinto totalmente sem segurança. Estou sem coragem de voltar para a casa. A segurança particular é falha e a Polícia é inoperante”, lamenta.

Ainda conforme Luciana, quando estava em viagem a casa não ficava sozinha. A mãe ia pelo menos duas vezes dar comida para o cachorro dela e à noite um segurança particular ficava encarregado de cuidar as casas da região.

“O prejuízo chega a quase R$ 100 mil, o carro o seguro vai cobrir. Mesmo que foram levados joias, que eram lembranças de família, o pior de tudo é a sensação de insegurança que fica”, finaliza.

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