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Capital

Valor de benefício é baixo para quem troca a profissão pelo filho deficiente

Juliene Katayama e Mariana Rodrigues | 28/02/2015 10:02
Grupo pede direitos iguais a filhos com deficiência (Foto: Marcos Ermínio)
Grupo pede direitos iguais a filhos com deficiência (Foto: Marcos Ermínio)

A coordenadora, Grazianny Farias, é mãe de um filho que necessita de cuidados especiais e contou as dificuldades para conseguir o benefício. “Tive de fazer o pedido duas vezes porque tenho um filho com paralisia cerebral e só na segunda consegui. A dificuldade é grande e o custo do tratamento também é grande”, explicou.

Outra mãe que participou do protesto e tem um filho de 2 anos e 9 meses, teve que largar a profissão para cuidar do filho que foi diagnosticado com deficiência. Dependendo apenas da renda do marido, ela não conseguiu o benefício do Loas (Lei Orgânica da Assistência Social).

“Quando descobre a doença tem vários outros motivos que são afetados como o psicológico, o financeiro e a mãe tem de largar tudo para cuidar do filho que precisa de atenção 24 horas por dia”, afirmou. A renda da família não pode passar de um salário mínimo.

Ela participou do movimento que reuniu cerca de 20 pessoas nesta manhã (28), em Campo Grande. O grupo pedia para aumentar o repasse que foi definido em um quarto de salário mínimo – atualmente cerca de R$ 197 – e também que diminua a burocracia para o acesso ao benefício.

O movimento Direitos Iguais surgiu pelo WhatsApp e ganhou força nacional. A ideia era fazer uma passeata pela Capital, mas desistiram da ideia “para não atrapalhar o trânsito e não ter o efeito esperado”.

David Marques é coordenador do Movimento “Esta vaga não é sua nem por um minuto” participou do manifesto para ajudar. Ele criticou a sistemática. “Se a mãe tem dois filhos com deficiência só pode para um”, disse.

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