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Capital

Vítima de acidente fatal era cuidadora de idosos e seguia para o trabalho

Condutor do caminhão deve responder por homicídio, omissão de socorro e evasão

Aline dos Santos e Cristiano Arruda | 30/08/2021 10:55
Motociclista seguia por rua preferencial, quando foi atingida por caminhão. (Foto: Paulo Francis)
Motociclista seguia por rua preferencial, quando foi atingida por caminhão. (Foto: Paulo Francis)

A motociclista Juciara de Oliveira Batista, 50 anos, que morreu em acidente na manhã desta segunda-feira (dia 30), era cuidadora de idosos e seguia para o trabalho.

De acordo com o delegado Alberto Luiz Miranda, da Depac Cepol (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), o condutor do caminhão, que invadiu preferencial e matou a motociclista, deve responder por homicídio, omissão de prestação de socorro e evasão.

O acidente foi no Bairro Pioneiros. A Honda Biz seguia pela Rua Bernardo Guimarães, quando foi atingida pelo caminhão, que vinha pela Rua Luiz Pereira e desrespeitou a inscrição de "pare" no asfalto, que sinaliza o cruzamento.

Vídeo mostra que o condutor passou sobre Juciara. Na sequência, desceu do caminhão, que ainda desliza alguns metros pelo asfalto antes de parar, vê a vítima no chão e foge do local. O ajudante, que foi detido, contou que mexia no celular, procurando o endereço para entrega de material de construção, quando ouviu um barulho forte.  O veículo é de um depósito que fica próximo ao local do acidente.

A reportagem foi ao estabelecimento comercial, onde foi informada de que o condutor era um diarista, identificado somente como Alessandro. O condutor ainda não foi localizado.

Pare que ninguém para – O acidente fatal aconteceu em cruzamento com retrospecto de acidente e sustos. Apesar do "pare" pintado no asfalto da esquina, a sinalização é desrespeitada. “No dia 24 de agosto, quase fui atropelado por uma caminhonete nesse mesmo cruzamento. Já pedimos um quebra-molas”, afirma Ariosto Pereira da Silva, 47 anos.

Jucinéia Leal, 30 anos, afirma que é comum ouvir barulho de frenagem e buzina no cruzamento. “Hoje, assustei com o barulho. Cheguei aqui e vi a mulher morta, de bruços no chão”, relata.

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