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Capital

Vítima de sequestro pela terceira vez é encontrada acorrentada em terreno

Ao ser socorrido, o homem de 52 anos contou que foi sequestrado quando saia para trabalhar, por volta das 8 horas da manhã

Geisy Garnes e Liniker Ribeiro | 16/09/2019 17:41
Vítima foi encontrada em um terreno baldio no Indubrasil e levada pela PM para atendimento médico (Foto: Paulo Francis)
Vítima foi encontrada em um terreno baldio no Indubrasil e levada pela PM para atendimento médico (Foto: Paulo Francis)

Um homem de 52 anos foi encontrado acorrentado em um terreno baldio na região do Indubrasil, saída de Campo Grande para Terenos, no fim da tarde desta segunda-feira (16). Para a polícia, ele contou que foi sequestrado no início do dia por dois homens que se passaram por policiais civis. Essa é a terceira vez que a vítima passa pela mesma situação.

Policiais do Batalhão de Choque e da 5ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar) foram chamados depois que um morador da região encontrou a vítima. Ele passava em frente a um terreno da Rua Germania quando um “barulho diferente” chamou sua atenção. Ao ver o que era o som, se deparou com a vítima de pés acorrentados no meio do matagal.

Ao ser socorrido, o homem contou que foi sequestrado quando saia para trabalhar, por volta das 8 horas da manhã, em um bairro da saída da cidade para São Paulo. Segundo ele, dois homens, que se apresentaram como policiais civis, o abordaram e afirmaram que ele precisava prestar depoimento.

A vítima acompanhou os “policiais”, entrou em um carro com eles, mas no meio do caminho foi forçado a tomar remédios, por conta disso desmaiou. Só acordou horas depois, já abandonado e acorrentado no matagal.

De acordo com os policiais militares, essa é a terceira vez que a vítima é sequestrada. O último caso aconteceu apenas seis dias atrás, no dia 10 de setembro. Para a polícia ele garante que os crimes são resultado de uma ação trabalhista que tramita na justiça contra uma fazenda em que ele já trabalhou.

Mesmo sem ferimentos aparentes, a vítima foi levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Santa Mônica porque reclamava de dores na cabeça. Depois do atendimento, ela deve ser levada ao Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), que já investiga os outros dois sequestro.

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