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Capital

Vizinhos denunciam casas de prostituição abertas durante a pandemia

Todos sabem que elas existem, mas a fiscalização durante a pandemia da covid-19 não chegou às casas de prostituição na Capital

Maressa Mendonça e Liniker Ribeiro | 07/05/2020 19:43
Vizinhos denunciam casas de prostituição abertas durante a pandemia
Guardas municipais durante fiscalização no Guanandi; estabelecimento teve de fechar para cumprir toque de recolher (Foto: Divulgação/Guarda Municipal)

As casas de prostituição de Campo Grande continuam abertas e com movimento intenso mesmo em meio ao período de pandemia do coronavírus. Como a distância social não faz sentido nestes ambientes, os vizinhos ficam preocupados com o risco de propagação do coronavírus.

Moradores denunciam que, apesar da atividade exigir o contato físico com estranhos, esses locais abrem ainda pela manhã, com direito até a churrasco para frequentadores. "Não tem preocupação com vírus não. Depois, saem dali e espalham o vírus pela cidade", reclama leitor que ligou para o Campo Grande News, mas pediu para não ser identificado. A reportagem foi aos endereços indicados pelo homem e confirmou o funcionamento.

Na semana passada, a reportagem foi até estabelecimento localizado na Rua Sergipe e confirmou que, no período de uma hora ao menos três clientes entraram na casa, onde passaram em média 30 minutos cada um. Uma mulher também foi vista.

Nesta quinta-feira (7), o Campo Grande News foi até outros 2 endereços indicados pelo leitor, que diz  na Avenida Ernesto Geisel. Por lá foram vistos dois homens, um entrando e outro saindo, e duas mulheres, uma chegando ao local e outra deixando.

Um homem que trabalha nas proximidades e também pediu para não ser identificado contou que o funcionamento está ocorrendo normalmente e a prova disto é o portão sempre aberto aos visitantes. Segundo ele, o movimento maior ocorre entre às 9h e 11h.

Fechada - No fim do mês passado, agentes da Guarda Municipal de Campo Grande estavam fazendo rondas pela bairro Guanandi para verificar o cumprimento do toque de recolher quando viram um estabelecimento do tipo aberto na Rua Marechal Rondon.

Trata-se  de um bar conhecido por ser ponto de encontro entre clientes e garotas de programa. Os proprietários tiveram de fechar as portas após a chegada da Guarda.

Desde o início do toque de recolher em Campo Grande os agentes da Guarda estão fazendo rondas para verificar se os comerciantes estão cumprindo as regras. Os fiscais da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana) também trabalham nisto, mas segundo a assessoria não podem verificar casas de prostituição porque não há alvará para esta atividade.

Boates, casas de massagens ou outros estabelecimentos do gênero, também estão proibidos de abrir neste período de pandemia. A Semadur orienta o acionamento da polícia nestes casos.

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