ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 23º

Interior

Polícia liga sequestro de vendedor de joias ao tráfico e prostituição

Paras policiais que atuam no caso, Roney Fernandes Romeiro está morto; objetivo agora é localizar o corpo e prender criminosos

Helio de Freitas, de Dourados | 23/08/2019 09:31
O vendedor de joias Roney Romeiro em foto divulgada em sua rede social um dia antes de ser sequestrado (Foto: Reprodução/Facebook)
O vendedor de joias Roney Romeiro em foto divulgada em sua rede social um dia antes de ser sequestrado (Foto: Reprodução/Facebook)

A polícia investiga ligação do crime organizado da fronteira no sequestro do vendedor de joias Roney Fernandes Romeiro, 35, ocorrido na manhã de domingo (18) no centro de Ponta Porã, cidade a 323 km de Campo Grande. Para policiais que atuam no caso, Roney foi executado e o objetivo agora é localizar os restos mortais e prender os criminosos.

Roney foi arrancado do carro em que estava com os pais. Os sequestradores estavam em uma caminhonete Toyota Hilux branca sem placa e perseguiram o carro de Roney, um Gol branco.

Na Avenida Presidente Vargas, em frente ao Hotel Pousada do Bosque, a Hilux entrou na frente o carro. Um homem desceu armado com fuzil e obrigou o vendedor de joias a entrar na caminhonete. Os pais de Roney foram deixados pelos sequestradores.

Policiais da fronteira já levantaram informações de que Roney, além de vender joias para traficantes e arrastadores de veículos, era contratado por chefes de quadrilhas para organizar festinhas com garotas de programa.

O Campo Grande News apurou que o principal suspeito de ter ordenado o sequestro e morte de Roney é o chefe de uma quadrilha que atua no tráfico e no roubo de caminhonetes, conhecido na fronteira como “Cachorrão”.

Outra informação já do conhecimento da polícia é de que também teria partido de Cachorrão a ordem para a execução do operador de telemarketing e motorista de aplicativo Adolfo Gonçalves Camargo, 31.

Levado de sua casa no Bairro da Granja por homens armados no início da noite de sexta-feira (16), Adolfo foi encontrado esquartejado horas depois. O corpo foi dividido em três sacos de plástico preto, jogados no distrito de Sanga Puitã, a 15 km de Ponta Porã.

Fonte da área policial revela que Adolfo ajudava Roney a organizar as festinhas para os chefes do crime organizado em chácaras de alto padrão da fronteira. “Eles certamente foram acusados de fazer alguma coisa para esse Cachorrão, que ordenou a morte dos dois”.

A polícia ainda tenta localizar uma mulher identificada apenas como Bruna, que seria uma das garotas de programa do esquema e namorada do bandido Cachorrão.

Depois do sequestro, no domingo, a mãe de Roney disse que na noite de sábado ele tinha saído de casa para cobrar a dívida de uma cliente que havia comprado joias.

Horas antes de ser levado pelos bandidos, Roney contou para a mãe que teria agredido a mulher, supostamente a mesma Bruna, namorada do chefe do crime. Entretanto, a polícia acredita que esse não seria o motivo para as duas mortes, já que a suposta agressão ocorreu no sábado, um dia após Adolfo ser esquartejado.

Nos siga no Google Notícias