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Cidades

Carros "desapareciam" do pátio do Detran em guinchos

Redação | 29/06/2009 14:19

Com guias de liberação aparentemente falsificadas, uma quadrilha desarticulada hoje furtava carros do pátio do Detran/MS (Departamento Estadual de Trânsito) em guinchos. O esquema funcionava até em horário de expediente e foi denunciado pelo órgão à Polícia.

Apontado como mentor do grupo, o segurança Sidnei Coelho Santos aproveitava o horário de almoço, em que o fluxo de pessoas era menor no órgão, para levar os veículos.

Santos foi preso no Detran e o vendedor de veículos, Itamar dos Santos Pereira, em casa. Eles foram presos em operação feita hoje pela manhã, em Campo Grande, entre agentes da Defurv (Delegacia Especializada Furtos Roubos de Veículos) e o Detran.

Até um garoto do Instituto Mirim participava da fraude. Ele era responsável por tirar do sistema guia de liberação do veículo. Com o grupo, também foram apreendidos carimbos do órgão.

Segundo o diretor do Detran, Carlos Henrique dos Santos Pereira, "não teve envolvimento de nenhum servidor efetivo do órgão, todos eram terceirizados".

De acordo com o delegado titular da Defurv, Alberto Vieira Rossi, eles afirmam que ação teve início no começo do ano. Os presos confessam que já desviaram pelo menos dez carros do pátio do Detran.

Devido à suspeita de que alguns veículos "desapareceram" do pátio, o Detran passou a apurar, administrativamente, a suspeita de fraude. Há três meses, quando se constatou que havia ocorrido um crime, a Defurv foi acionada.

Com mandados de prisão e busca e apreensão, policiais civis capturaram a dupla e apreenderam um Pálio de cor branca, com suspeita de adulteração no motor, além de uma motocicleta com motor lixado. A Polícia Civil tenta agora identificar onde estão os veículos retirados do pátio do Detran.

Segundo o delegado, os carros eram vendidos no local conhecido como "Pedra", ponto tradicional de compra e venda de veículos, no Centro de Campo Grande. Entretanto, os dois presos não detalham placas dos carros.

A Polícia já tem uma lista com os veículos vendidos e precisa descobrir as pessoas que compraram. Rossi esclarece que os compradores não sabiam que se tratava de um esquema ilegal.

Contudo, os compradores chegaram a adquirir carros no valor de R$ 15 mil por R$ 3 mil.

Foragido

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