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Cidades

CCZ quer acabar com galinha na cidade e autua 10 por mês

Redação | 18/10/2010 16:44

Muito comum em Campo Grande, principalmente em bairros mais antigos da cidade, a criação de galinhas tornou-se um problema para a saúde pública.

A ave traz doenças em dobro, porque atrai pombos, além de provocar muita sujeira, barulho e mau cheiro, o que geralmente incomoda quem mora ao lado.

Um homem de 43 anos, que não quis se identificar, vive ao lado de um terreno baldio que fica na rua Alfredo Aurélio de Castro, na Vila Eliane, com dezenas de galinhas.

"Já pensou ter que juntar os filhos no posto de saúde cedo?", questiona o vizinho sobre o risco de doenças. Como mora ao lado do problema, teme em fazer a denúncia aos órgãos de saúde, até mesmo se define: "não sou de reclamar".

Ainda assim a opinião do vizinho é muito clara: "Na cidade não é lugar de criar bicho. De vez em quando elas ficam passando na rua na frente dos carros que freiam com medo de matar os bichos. Um dia elas vão provocar um acidente".

A dona das galinhas, no entanto, diz que as mantém soltas no terreno ao lado pelos ovos e pela carne, mas diz que caso a mandem se desfazer delas, faria sem problemas.

A dona de casa Eli Machado, 53 anos, mora sozinha com o filho de 17 anos em casa. Ele trabalha em Terenos em uma empresa de calhas, sai todos os dias às 6 horas da manhã e retorna de madrugada.

Ele ganha R$ 400 por mês e Eli vive do dinheiro do aluguel de 2 peças que ficam aos fundos da casa onde moram. Os inquilinos pagam em dia, porém, o valor ganho nas duas peças soma R$ 150 ao mês.

A renda total da família, porém, não chega a ser suficiente para quitar todas as contas. Sendo assim, a criação das galinhas serve como suporte. "Tenho essas galinhas como uma ajuda dentro de casa. Um dia que não tem dinheiro para carne, a gente vai e mata uma, sem contar os ovos".

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