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Cidades

Chuva "afasta" mães e protesto por Ceinf conta com vereadora e mais 4 pessoas

Graziela Rezende e Viviane Oliveira | 04/10/2013 08:36
Prédio atualmente se transformou em estacionamento. Foto: Simão Nogueira
Prédio atualmente se transformou em estacionamento. Foto: Simão Nogueira
Mãe ressalta que é grande a espera por vaga. Foto: Simão Nogueira
Mãe ressalta que é grande a espera por vaga. Foto: Simão Nogueira

A chuva que teve início durante a madrugada e se estendeu até a manhã desta sexta-feira (4), “afastou” as mães que compareceriam para um protesto em frente à antiga escola Cnec, na avenida Afonso Pena com a rua 25 de Dezembro, em Campo Grande. A intenção é concretizar a idéia de transformar o prédio em um Ceinf (Centro de Educação Infantil) da região central.

Nas redes sociais, dezenas confirmaram presença, porém apenas 5 pessoas compareceram e entre elas a vereadora Carla Stephanini (PMDB). A reivindicação ocorre porque a maioria das mães trabalha e aguarda vagas em creches dos bairros. “Se existissem mais vagas ou se o Ceinf da região central fosse construído, iria desafogar as unidades existentes nos bairros, facilitando ainda mais para quem trabalha no centro”, diz Stephanini.

Atualmente, conforme apurou o Campo Grande News, o local que já possui uma estrutura de escola, está servindo de estacionamento para servidores da prefeitura, sendo inclusive monitorado por guardas municipais.

“Hoje meu filho, que está com 8 anos e é especial, não precisa mais de Ceinf. Porém, na minha época tive de aguardar por quase dois anos para conseguir uma vaga. E foi em solidariedade as mães que passam pelo mesmo problema, incluindo minhas amigas e vizinhas do Jardim Colúmbia, é que compareci aqui hoje”, afirma Kátia Aparecida da Silva Mota, 32 anos.

Da mesma maneira, a segurança Maria Inês Vidal, 45 anos, que também mora na região norte da cidade, diz que a filha aguarda uma vaga. “Ela tem um bebê de 8 meses e aguarda uma vaga na creche do seu bairro. A menina trabalha em um supermercado da região e garante que iria ser muito bom, porque pega ônibus e, no caminho, já deixaria a menina na escola. “É uma tristeza morar perto de uma creche e não conseguir vaga”, lamenta Vidal.

A vereadora ainda disse que o único Ceinf da região central, localizado na rua Piratininga, é pequeno e por isso a dificuldade de abrirem mais vagas. “É uma casa que foi adaptada a um Ceinf, não possui a estrutura adequada”, avalia Stephanini.

Outro protesto: No dia 10 de setembro, dezenas de pais se reuniram em frente a um Ceinf no bairro Vida Nova III para pedir a abertura de um Ceinf construído na rua Takeshi Higuchi. Pronto há quatro meses, o local ainda não havia sido inaugurado.

Na ocasião, a pré-matrícula foi realizada no dia 27 e 28 de junho, com a promessa de que as matriculas começariam em agosto. Muitas mães reclamam que já perderam emprego porque não tem com quem deixar os filhos.

Lista de espera: Um mês antes, uma audiência publica na Câmara Municipal de Campo Grande, divulgou que 6.843 crianças aguardam vagas. Em Campo Grande, os Ceinfs podem até ser abertos nas férias, mas a medida que nunca saiu do papel.

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