ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 19º

Cidades

Delegada deve ouvir Maníaco da Cruz sobre crime em SP

Redação | 27/02/2009 17:00

A Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e à Juventude) deverá ouvir nas próximas semanas o adolescente de 16 anos que ficou conhecido como Maníaco da Cruz, por matar e deixar em posição de crucificação três pessoas em Rio Brilhante, município que fica a 161 quilômetros de Campo Grande. Ele será ouvido pela suspeita de autoria de um assassinato no interior de São Paulo. O corpo da vítima também foi encontrado em posição de crucificação.

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Maria de Lourdes Cano, a solicitação foi feita pela Polícia de São Paulo por meio de um ofício. A suspeita é de que o adolescente seja responsável por uma morte no interior de São Paulo em fevereiro do ano passado.

O jovem foi encontrado morto em posição de crucificação. Mas, por conta das circunstâncias que envolvem o crime, a delegada acredita que não seja de autoria do jovem de Rio Brilhante.

Para ela, o rapaz morto em SP foi vítima de algum tipo de vingança, por conta de seus antecedentes criminais. Além disso, o corpo foi encontrado sem os olhos e com sinais de tortura, o que não faz parte do 'ritual' do maníaco de Rio Brilhante.

"Eu acredito que não haja a possibilidade de qualquer participação dele", garante a delegada. Apesar disso, ela deverá ir à Unei (Unidade Educacional de Internação) de Ponta Porã para ouvir o garoto sobre a possível autoria do crime.

Quanto aos crimes praticados por ele em Rio Brilhante, as investigações já foram encerradas.

Exames - Transferido para a Unei de Ponta Porã no final de janeiro deste ano, o Maníaco da Cruz passou por vários exames psicológicos. O laudo psicológico feito no final do ano passado atestou que ele não possui distúrbios mentais.

Após o resultado do exame, a defensora pública que o representa, Edmeire de Souza, conseguiu com o Ministério Público Estadual parecer favorável para a realização de um teste psicológico mais detalhado, o Rorschach.

Segundo a delegada do caso, o resultado desse exame também não indicou distúrbios psicológicos. Agora, o adolescente deverá ser submetido à avaliação de um psiquiatra para comprovar se não possui mesmo nenhum distúrbio mental.

Nos siga no Google Notícias