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Cidades

Detran agora quer cassar CNH de tio de Rogerinho

Redação | 04/12/2009 10:00

O tio do garoto Rogério Mendonça, morto no dia 18 de novembro durante briga de trânsito, não recorreu da suspensão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e agora pode ter a licença de dirigir cassada.

O diretor-presidente do Detran, Carlos Henrique Santos Pereira, explica que o prazo para que Aldemir Pedra, de 22 anos, contestasse a primeira penalidade venceu ontem, mas não houve recurso.

Aldemir foi punido por direção perigosa em Jardim, em abril deste ano, depois de ser flagrado pela Polícia fazendo manobras arriscadas em avenida da cidade.

Agora, o órgão abre processo para cassar a carteira do jovem, porque ele foi flagrado dirigindo a camionete L-200, apesar de estar com a CNH suspensa. Caso perca o documento, ele ficará sem poder dirigir por 2 anos.

Santos Pereira conta que solicitou à Polícia a confirmação de que era Aldemir que dirigia o veículo no dia do assassinato de Rogerinho. Como isso já foi dito até mesmo pela família do garoto, não restou dúvidas de que ele desrespeitou o período de suspensa, valido inicialmente por 30 dias.

Como infringiu a lei, Aldemir continua proibido de dirigir até que seja julgado o processo de cassação da CNH.

"O fato é que ele entregou a Carteira de Habilitação no guichê do Detran do Shoppinge, no dia 17, e no dia seguinte foi pego dirigindo. O processo de cassação nada tem relação alguma com possível responsabilidade que o rapaz tenha com a briga que provocou a morte do garoto", esclarece Santos Pereira.

Aldemir foi inocentado durante inquérito da Polícia Civil de qualquer responsabilidade pelo assassinato do sobrinho, de 2 anos. Já o autor dos disparos, Agnaldo Gonçalves, de 62 anos, está preso no Instituto Penal de Campo Grande, e foi indiciado não só pelo assassinato da criança, mas pela tentativa de homicídio contra Aldemir, do avô do menino João Afonso Pedra, e da irmã dele, Ana Maria Mendonça, de 5 anos.

Agnaldo atirou 4 vezes contra a camionete dirigida por Aldemir, depois de discussão na avenida Mato Grosso. Segundo a perícia, Rogerinho esta em pé na L-200 quando foi atingido, o que indica que Agnaldo sabia da presença de crianças no carro.

Já a defesa dele, alega que Aldemir fechou o carro de Agnaldo por 3 vezes no trânsito e o ameaçou de morte.

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