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Cidades

Dono de mineradora em MS é investigado por fraude no AP

Redação | 11/07/2008 11:36

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira uma operação para averiguar possíveis irregularidades em licitação que envolve o empresário Eike Batista na concessão da estrada de ferro do Amapá. Ele também é dono da Mineradora MMX, que tem sede em Mato Grosso do Sul.

Segundo informações da Folha On Line, a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão no Amapá, em Minas Gerais, no Pará e no Rio de Janeiro. A operação, denominada Toque de Midas, é resultado de investigação realizada no Amapá, que aponta indícios de "direcionamento da licitação para que as empresas de um mesmo grupo vencessem o certame".

O ajuste prévio de cláusulas favoráveis às empresas permitia o encaminhamento da licitação às empresas, principalmente no que se refere à habilitação dos participantes no procedimento.

"Referida concessão foi obtida por uma segunda empresa perante o Governo do Estado do Amapá. A companhia vencedora repassou a concessão para a primeira empresa, ambas do mesmo grupo econômico", informou a PF.

A empresa que detém a licitação da ferrovia é a MMX Logística do Amapá Ltda., o braço logístico da MMX Amapá. A empresa é subsidiária da mineradora MMX, que por sua vez faz parte do grupo EBX, sob controle de Eike Batista.

A investigação também apura possível desvio de ouro lavrado nas minas do interior do Estado, com suspeitas de que o minério não esteja sendo totalmente declarado perante os órgãos arrecadadores de tributos, principalmente a Receita Federal.

A estrada liga os municípios de Serra do Navio e Santana e é responsável pelo transporte de minério do interior do estado para o Porto de Santana às margens do Rio Amazonas.

A assessoria de imprensa da EBX informou que a empresa deve tomar uma posição nas próximas horas.

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