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Cidades

Em 40 min, chove 32 milimetros; ventos chegaram a 52km/h

Redação | 01/04/2008 15:20

Em apenas 40 minutos, choveu nesta tarde na região central de Campo Grande o equivalente a 32 milimetros. Para piorar, os ventos chegaram a 52 quilometros horários na região onde mais choveu, próximo aos bairros Jardim dos Estados, Vila Célia, São Francisco, Santa Fé e adjacências. Condições assim, somadas a falta de drenagem na capital, tiveram como resultadoi um rastro de estrago, incluindo a morte do ciclista Dionísio Ferreira.

De acordo com o meteorologista Natálio Abraão, da universidade Anhanguera-Uniderp, a chuva de hoje fez tantos estragos por conta da concentração em um intervalo curto de tempo e do fato de a maior parte da água ter caído sobre uma única região. Em alguns pontos da cidade sequer choveu. Na estação metereológica da Uniderp, por exemplo, a precipitação foi de apenas 13,2 milímetros.

Os ventos pioraram a gravidade da chuva, fazendo com que árvores caíssem, como por exemplo a que atingiu um táxi na rua Marechal Rondon. O córrego Prosa transbordou em alguns pontos, e a água invadiu a pista, e em frente ao shopping Campo Grande foi preciso interditar o cruzamento da rua Paulo Coelho Machado com a Afonso Pena, por causa do lago que se formou. Para conter o trânsito, o cruzamento da Via Parque com a Afonso Pena também foi interropido por uma hora.

Em vários pontos do Jardim dos Estados e da Vila Célia, a força das águas provocou estragos, arrancando pedaços de asfalto das ruas. Na avenida Mato Grosso, o pavimento cedeu no trecho onde já havia ocorrido a mesma coisa há cerca de 15 dias, próximo ao cruzamento com a rua Rio Grando do Sul, obrigando a interdição da pista. Na rua Humberto de Campos, problema repetido também. Dois carros foram levados e um motociclista acabou sendo derrubado e ficando debaixo de um deles.

Fim da temporada chuvosa - Para este mês, a previsão do metereologista Natálio Abraão é de que a chuva dê trégua, com a chegada do outono, que é mais seca. Considerando as medições na estação da Anhanguera-Uniderp, a previsão é de chova 70 milímetros, menos que a média histórica de 105 milímetros.

Em março, Campo Grante teve, conforme os registros na universidade, 203 milímetros de chuva, 25% a mais que a média histórica do período.

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