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Cidades

Em velório de garoto, avó diz que crime destruiu família

Redação | 19/11/2009 09:58

A foto de Rogerinho, morto aos 2 anos de idade, foi colocada sobre o caixão do menino, velado na manhã de hoje no Jardim das Palmeiras, em Campo Grande. A imagem da criança sensibiliza a todos que chegam para prestar solidariedade à família, nitidamente arrasada com o desfecho trágico de uma briga de trânsito.

Amigos e parentes vieram também de Jardim, cidade onde o garoto nasceu, todos ainda muito revoltados com a assassinato. A avó, Adriana de Mendonça Pedra, de 39 anos, é a única que consegue comentar o caso, resumido por ela como um exemplo de "brutalidade, crueldade e falta de amor ao próximo. Acabou com a gente".

O filho, Aldemir Pedra Neto, que dirigia a camionete L-200, envolvida na confusão que acabou em morte, não compareceu ao velório nesta manhã. "Ele não tem condições", justifica Adriana.

A avó de Rogerinho inocenta o filho de qualquer responsabilidade pelo o que ocorreu ontem, às 11 horas, na avenida Mato Grosso, local da discussão entre Aldemir e o empresário dono de um jornal Agnaldo Gonçalves, de 60 anos, depois de um desentendimento provocado por uma manobra do motorista da camionete.

"Discutir é uma coisa. Se eu discutir com você por qualquer outro motivo, haverá uma consequência. Daí eu tirar sua vida por isso? Ninguém tem esse direito. Meu filho não estava armado", argumenta.

O pai do menino, Rogério Pinto, de 20 anos, não sai do lado do caixão. Ele e a mãe, Ariane Mendonça, de 19, são amparados por amigos e quase não falam durante a cerimônia, a não ser para rezar.

Adriana reforça que o filho chegou a avisar para o outro motorista que havia 2 crianças dentro do carro, além de Rogerinho, a irmã dele

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