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Empregos

Funsat reabre com fila enorme de trabalhadores, mas nenhuma vaga a oferecer

Quase 70 pessoas aguardaram o início dos atendimentos no prédio da Funsat, em Campo Grande

Leonardo Rocha e Clayton Neves | 07/04/2020 09:19
Fila na entrada da Funsat, em Campo Grande (Foto: Kisie Ainoã)
Fila na entrada da Funsat, em Campo Grande (Foto: Kisie Ainoã)

A Funsat (Fundação Social do Trabalho de Campo Grande) retornou o atendimento nesta manhã (07), já com uma fila de pessoas em busca de vagas de trabalho e outros serviços, como carteira de trabalho e seguro desemprego. Alguns chegaram de madrugada para resolver pendências e já ir embora.

O diretor-presidente da Fundação, Cleiton Franco, já tinha adiantado ontem (6), que não havia vagas de emprego disponível, o que ele definiu como algo “inédito” dentro da Funsat. Também já tinha adiantado que neste primeiro momento o que restava era fazer o cadastro das pessoas e esperar que as oportunidades apareçam, para o devido encaminhamento.

Ele reafirmou hoje (07) que devido a pandemia e restrições ao comércio nestas últimas semanas, os empresários estão com o “pé atrás”, na hora de oferecer novas vagas de emprego, no entanto ponderou que durante este período (quarentena), 310 pessoas foram contratadas, por meio das vagas encaminhadas pela Fundação.

Retorno – A volta dos atendimentos seguiu regras de prevenção, como no máximo 20 pessoas dentro do prédio, com distribuição de senhas para quem aguardava o começo das atividades. Estavam disponíveis 13 guichês, respeitando as regras de distância e higiene no contato com as pessoas.

Já havia quase 70 pessoas na fila, antes de começar os atendimentos, no entanto a maioria estava sem máscara e não respeitava a distância de um metro e meio entre cada pessoa. Apesar de grande parte (pessoas) procurar o local para serviços, também tinha aqueles em busca de emprego, durante a pandemia.

Ramon Miguel, de 51 anos, buscava uma vaga de cuidador de idosos, ele também quer um curso para se aperfeiçoar nesta profissão. “Estou há um ano sem trabalhar, só não passo necessidade porque moro com um tio aposentado. Está muito difícil esta situação, mas preciso acreditar que vai melhorar”, relatou.

Já Leandro Roque, de 28 anos, e Clodoaldo Prado, 46, vieram da cidade de Água Clara, para darem entrada no seguro desemprego. Eles chegaram em Campo Grande ontem (06), onde foram resolver questões voltadas ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e hoje (08) chegaram às 4h da manhã na Funsat.

“Viemos de madrugada para sermos os primeiros da fila, resolver a situação e ir embora”, explicou Leandro. Já Clodoaldo citou que devido a pandemia existe mais dificuldades para realizar serviços e procedimentos legais, que antes eram mais rápidos.

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