ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  23    CAMPO GRANDE 31º

Empregos

Justiça suspende concurso para escrivão e investigador da Polícia Civil

Ministério Público solicitou pedido de tutela de urgência após vazamento de conteúdo de prova no WhatsApp

Gabriel Neris | 26/10/2018 13:50
Conteúdo de exame vazou por meio de aplicativo de mensagens. (Foto: Reprodução)
Conteúdo de exame vazou por meio de aplicativo de mensagens. (Foto: Reprodução)

O juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos e Coletivos de Campo Grande, suspendeu o concurso para os cargos de escrivão e investigador da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.

O magistrado atende o pedido de tutela de urgência do Ministério Público Estadual, feito pelo promotor Marcos Alex Vera de Oliveira, após denúncias dos candidatos de vazamento do conteúdo aplicado na prova nos dias 8 e 9 de setembro.

Uma candidata havia deixado o local com a prova de digitação em mãos e o conteúdo foi espalhado em grupos de WhatsApp.

“Esta quebra de regularidade prevista pela comissão organizadora, já que proibia aos candidatos levar consigo o texto posto para digitação, tem um forte potencial de anular efetivamente a fase de prova de digitação, pela quebra da isonomia”, destacou o juiz.

No início do mês a comissão organizadora do concurso público para o cargo de agente de Polícia Judiciária havia comunicado a eliminação da prova de digitação do cronograma.

“Permitir-se que o concurso prossiga nestas circunstâncias irá, com toda a certeza, custar mais recursos financeiros ao Estado e aos candidatos, caso, ao final, se conclua que a etapa deverá ser refeita, pois a continuidade exigirá que a comissão organizadora e os candidatos se empenhem em atos que poderão ser desfeitos posteriormente pelo possível reconhecimento de nulidade ocorrida na fase anterior”, completou o juiz.

A SAD (Secretaria de Estado de Adminsitração e Desburocratização) informou, através da assessoria de comunicação, que o governo do Estado “tem como prioridade a celeridade do processo”, e que a pasta se manifestará somente quando for notificada

Matéria editada às 15h07 para acréscimo de informações

Nos siga no Google Notícias