Equipamentos para gravar presos continuarão em presídio
O diretor do Sistema Penitenciário Federal, Sandro Avelar, afirmou ontem que a gravação de conversas entre os presos e seus advogados ocorreram com autorização judicial. Ele nega um monitoramento constante e também uma possível retirada dos equipamentos de áudio, como quer a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A notícia de que advogados e presos foram monitorados na Penitenciária Federal de Campo Grande provocou a reação da OAB, que vai recorrer ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e à OEA (Organização dos Estados Americanos) para a retirada dos equipamentos instalados nos parlatórios dos presídios (salas reservadas para a conversa entre os advogados e seus clientes).
Avelar justifica a presença dos equipamentos como forma de coibir a articulação de crimes com a ajuda do que ele qualificou de "maus advogados"