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Cidades

Ex-superintendente do Incra pede habeas corpus

Redação | 02/09/2010 15:30

A defesa entrou hoje com pedido de hábeas corpus em benefício do ex-superintendente do Incra em Mato Grosso do Sul, Waldir Cipriano Nascimento.

A solicitação foi feita à Justiça Federal, que autorizou a prisão na última segunda-feira, sob acusação de formação de quadrilha ou bando, além de crimes contra a paz pública e corrupção passiva.

Waldir está em Naviraí desde o dia 30, com outros 19 suspeitos de fraude contra a reforma agrária em Mato Grosso do Sul.

A família do ex-superintendente, exonerado no mesmo dia da prisão, negam qualquer envolvimento dele com o esquema descoberto em investigação do Ministério Público e Polícia Federal, que desencadearam a Operação Tellus.

Durante a ação, em 8 municipios, foram apreendidos R$ 79 mil em dinheiro, R$ 53 mil na casa de apenas um dos detidos, que não teve o nome revelado. Também foramrecolhidas 7 armas, 13 cheques e 12 veículos.

No total foram presos 9 servidores federais do Incra, 8 líderes de assentamentos e 3 empresários, além de Waldir e do chefe da Unidade Avançada de Dourados, Oscar Francisco Goldbach.

A quadrilha causou prejuízo de R$ 62 milhões aos cofres públicos. Durante a investigação, foi comprovada a comercialização de 300 lotes, em assentamentos em diversas regiões estado. Só nesta irregularidade, o prejuízo foi de R$ 12 milhões.

Os outros R$ 50 milhões foram gastos em um processo fraudulento de distribuição de 497 lotes a pessoas não habilitadas no programa de reforma agrária do governo federal.

Em 2007, o Incra investiu R$ 130 milhões na compra de quatro fazendas no Complexo Santo Antônio, em Itaquiraí. Os 16.926 hectares foram distribuídos em quatro projetos de assentamento: Santo Antônio, Itaquiraí, Caburei e Foz do Rio Amambai.

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