ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 22º

Cidades

Família defende tio envolvido em briga no trânsito

Redação | 24/11/2009 08:41

O pecuarista João Afonso Pedra deve depor nesta terça-feira sobre o assassinato do neto, Rogério Mendonça, de 2 anos, morto na quarta-feira passada depois de uma briga de trânsito em Campo Grande.

O avô estava na camionete L-200, junto do filho - que dirigia o veículo, e dos dois netos. Testemunhas contaram que João tentou acabar com a briga, sem sucesso. Ele também foi baleado pelo jornalista Agnaldo Gonçalves, atingido no maxilar, mas passou por cirurgia e já está em casa.

Depois de saber detalhes da versão sustentada pelos advogados do jornalista que matou Rogerinho, de 2 anos, a mãe do menino saiu em defesa do irmão, Aldemir Pedra, acusado de ter ameaçado de morte o autor dos disparos.

"Se eu tivesse suspeita de que meu irmão contribuiu para a morte do meu filho, eu nunca iria defende-lo, nunca", argumenta Ariana Pedra.

Ela e o pai do garoto estão separados, por isso vieram a Campo Grande moram com os avôs do menino. No dia do crime, a mãe conta que ficou sabendo que o filho havia sido baleado quando comprava árvore de Natal, para ele e a irmã, Ana Maria, de 5 anos.

"Desde então, a minha família está muita unida, meu irmão não tem culpa que um louco armado matou meu filho", contesta Ariana.

Ontem, o advogado Valdir Custório disse ao Campo Grande News que segundo pessoas que assistiram a briga e conforme relatos do próprio Agnaldo, Aldemir teria ameaçado por duas vezes pegar arma e "matar" o jornalista.

A defesa sustenta que o rapaz tentava fazer uma conversão irregular na avenida Mato Grosso, quando foi advertido por Agnaldo. A "bronca" teria desencadeado reação violenta de Aldemir, acusado de bater no jornalista e jogar o a camionete contra o veículo FOX de Agnaldo.

"Nem que meu irmão arrancasse sangue dele, nada justificaria, ele quer arrumar desculpa para o que não existe", reclama a mãe.

Segundo ela, Aldemir e padrinho de Rogerinho, "eles se amam muito, nunca meu irmão faria nada que colocasse a vida do meu filho em risco".

Nos siga no Google Notícias