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Cidades

Família diz que tiro em vizinho foi em legítima defesa

Redação | 16/10/2010 14:38

Desfecho de um conflito que já dura mais de 10 anos, os tiros disparados por Hélio de Paiva contra o vizinho Ismael de Souza e seu filho de 17 anos no último dia 9 foram efetuados em legítima defesa, garante a família de Paiva.

Hélio, que possui porte de arma, só atirou após várias ameaças feitas pelo vizinho e por perceber que ao sair do carro Ismael carregava uma barra de ferro, que foi confundida com uma arma, garante E.S, filho de Hélio.

"Naquele dia o Ismael já havia ameaçado e fechado o carro do meu pai, que estava indo para a igreja e decidiu voltar para casa. Depois de buscar o filho ele passou três vezes na frente de casa, intimidando. Avisamos a polícia sobre a ameaça. Meu pai atirou em legítima defesa, porque foi ameaçado e porque achou que Ismael estava armado", diz E.S.

O filho de Hélio de Paiva afirma que Ismael possui uma "coleção de boletins de ocorrência" feitos por vizinhos, que denunciavam problemas como som alto, perturbação e ameaças.

Segundo E.S, há alguns anos, a ex-esposa de Ismael chamou a esposa de Hélio para ser testemunha em um processo de violência doméstica. "Ele maltratava muito ela, que não agüentou e se separou", afirma.

Mudança -Após mais de 10 anos morando no Jardim Panamá, Hélio e família estão de mudança, mas não querem informar o endereço.

"A gente está se mudando por causa dele. Meu pai não é foragido, é vítima. Ele se apresentou e foi liberado. Não agüentamos mais essa situação. São 10 anos de perturbação, de bucha", revela E.S.

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