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Cidades

Força-tarefa na pré-piracema multou 55% a menos que em 2017

No ano passado, 133 pessoas foram autuadas por crimes ambientais, contra 59 em 2018

Danielle Valentim | 03/11/2018 08:48
Quantidade de pescado apreendida foi semelhante à operação anterior, 614,5 kg e 605 na operação passada. (Foto: Divulgação)
Quantidade de pescado apreendida foi semelhante à operação anterior, 614,5 kg e 605 na operação passada. (Foto: Divulgação)

A PMA (Polícia Militar Ambiental) conclui às 0h deste domingo (4) a operação Pré-piracema, que englobou a “Padroeira do Brasil” e “Dia de Finados”. Balanço parcial da força-tarefa aponta que 59 pessoas foram autuadas por crimes e infrações ambientais, uma redução de 55,64% com relação a 2017, quando 133 pessoas entraram na lista de autuações.

O reforço nas ações entre setembro e outubro ocorrem devido a proximidade do período de piracema, quando os cardumes estão formados e a facilidade de captura atrai pescadores.

A “Operação Pré-piracema” envolveu 362 policiais e englobou a operação “Padroeira do Brasil”, e operação “Dia de Finados”. Os trabalhos preventivos tiveram a participação das 25 Subunidades da PMA no Estado, que deram maior atenção à questão relativa à pesca.

Nesta operação foram autuadas 59 pessoas por crimes e infrações ambientais e, em 2017, foram 133 autuadas. Ou seja, redução de 55,64%. Das 59 autuações, um total de 35 autuações foi por pesca ilegal, e na operação passada 78, sendo a redução de 55,13%. Dos 35 autuados, 31 foram presos por pesca ou transporte de produto da pesca predatória contra 38 da operação passada.

Nesta operação, somente quatro foram autuados administrativamente por falta de licença ou armazenamento de pescado e 40 na operação passada. A pesca sem licença não é crime ambiental, somente infração administrativa.

A quantidade de pescado apreendida foi semelhante à operação anterior, 614,5 kg e 605 na operação passada. Foi aplicado o valor de R$ 78.730,00 em multas por pesca ilegal e R$ 85.650,00 na operação anterior. Já as multas por outras infrações ambientais forma de R$ 198.368,00. As multas totais referentes a todos os tipos de infrações ambientais somaram R$ 267.098,00 e R$ 884.650,00 na operação anterior.

Com relação aos petrechos de pesca proibidos foram apreendidas 62 redes de pesca e 36 na operação passada. Tarrafas foram 8 (oito) e 12 na operação anterior; 496 anzóis de galho e 687 na anterior. Esses petrechos proibidos têm grande potencial de captura de pescado. Também foram apreendidos somente 8 (oito) barcos e 8 (oito) motores, enquanto na operação passadas foram 23 motores de popa e 24 barcos.

Trafico de animais - Além da prevenção à pesca predatória, os militares fiscalizaram o tráfico de animais silvestres. Segundo a PMA, este é um período crítico relativo ao tráfico de papagaios, pois de agosto a dezembro abrange o período de reprodução da ave.

Papagaio é a espécie mais traficada no Estado e uma pessoa foi presa com 24 filhotes de papagaios nesta operação.

Variação entre 2017 e 2018 - O desequilíbrio dos números com relação à operação anterior, inclusive, relativamente aos valores de multas, deveu-se ao fechamento de uma rinha de galos, em que foram autuadas 21 pessoas e aplicadas multas no valor de R$ 630.000,00 na operação de 2017.

Às infrações de pesca, 35 nesta operação e 78 na passada deveu-se ao fator licença de pesca e armazenamento de pescado sem licença, pois nesta, apenas quatro pessoas foram autuadas por este motivo, quando na operação passada foram 40. Ou seja, nesta operação, as pessoas procuraram se regularizar ao retirarem a sua licença.

Outro crimes - Duas pessoas foram presas por tráfico de drogas com 1.298,00 kg de maconha, um por porte ilegal de arma e um por dirigir embriagado. Na operação de 2017, duas pessoas foram presas em flagrante por porte e posse ilegal de arma e dois foragidos da justiça foram recapturados.

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