Frio e gripe derrubam doação de sangue em Dourados
O desabastecimento de sangue está prejudicando pacientes de 13 municípios, atendidos no Hemocentro de Dourados. O não comparecimento à unidade se deve ao frio e ao surto de gripe.
De acordo com a assistente social Rosa Fernandes, no momento falta o "doador universal" que é o sangue do tipo O, fatores RH positivo e negativo. A queda de temperatura e a influenza derrubaram pela metade as coletas de hemoderivados no Hemocentro local, nas últimas semanas.
Ela conta que o Hemocentro foi obrigado a recorrer mais uma vez ao Hemosul, em Campo Grande, para abastecer o Banco de Sangue de Dourados. A unidade ultimamente tem ajudado, inclusive, o Hemonúcleo de Navirai, que está em reforma.
O hemocentro vem contatando, via telefone, os doadores. Mas pelo menos um terço deles está gripado ou se recuperando da doença. Rosa explica que doador que teve gripe deve esperar uma semana, a contar do fim dos sintomas, para doar sangue. Para quem teve dengue o tempo de resguardo é maior, três meses.
O Centro Hemoterápico alerta doadores para que se mantenham longe das bebidas alcoólicas pelo menos 12 horas antes de doar sangue. Além das bebidas, alimentos gordurosos incluindo o leite, devem ser evitados, assim como o cigarro.
Todo o sangue doado é separado em seus componentes - concentrado de hemácias, plasma, concentrado de plaquetas, crioprecipitado - e enviado aos hospitais para atender aos casos de emergência e de pacientes internados.
Sem sangue, a saúde pública entra em colapso. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3424.4192 ou 0400. O Hemocentro fica anexo ao PAM, na Vila Industrial, defronte ao Sesi.
Para doar sangue, é preciso estar bem alimentado e munido de documento de identidade com foto, estar bem de saúde, ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 quilos, evitar bebidas alcoólicas 12 horas antes e alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação. Com informações do jornal O Progresso.
