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Cidades

Gaeco cumpre todos os mandados e presos já chegam a sede do grupo

Francisco Júnior e Mariana Lopes | 09/04/2013 09:24
Ednaldo escoltado por policiais (Foto: Vanderlei Aparecido)
Ednaldo escoltado por policiais (Foto: Vanderlei Aparecido)

Os sete mandados de prisão expedidos pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Fátima do Sul já foram um cumpridos pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado)  e PRF (Polícia Rodoviária Federal) durante a operação “Risco Duplo” desencadeada para prender quadrilha especializada em emissão fraudulenta de CNH (Carteira Nacional de Habilitação). A ação é realizada em cinco cidades do Estado e no Mato Grosso.

Foram presos Ednaldo Francisco de Lima, de 43 anos, em Nioaque; os irmãos Elcilande Serafim de Souza, 46 anos, Elcimar Serafim de Souza, 37 anos, e Elcivar Serafim de Souza, 58 anos, em Anastácio; Gilmar Rabelo Ferreira, 40 anos, em Jateí; Adélio Paulino, de 63 anos, em Sidrolândia. O chefe da organização criminosa, o advogado Ivan Costa dos Reis, 43 anos, foi preso em Cuiabá. Ele está sendo transportado de helicóptero até a Capital.

Já estão na sede do grupo Ednaldo Franciso, que agia como aliciador da quadrilha, e o advogado Elcilande, um dos proprietário de uma auto escola em Anastácio.

De acordo com o chefe do Gaeco no Estado, Marcos Alex de Oliveira Veras, a investigação foi iniciada em outubro do ano passado diante da constatação de um grande de duplicidade de numeração de CNHs.

Além das carteiras de habilitação, a quadrilha também emitia certificados de Cursos de Transporte de Cargas Perigosas, Transporte de Passageiros e Coletivos.

De acordo com o MPE (Ministério Público Estadual), cada habilitação era vendida por valores que variavam entre R$ 1,5 mil e R$ 3 mil. Já os certificados de curso eram vendidos pelo valor de R$ 400. Estima-se que em menos de três meses a quadrilha tenha comercializado cerca de 50 habilitações.

Os presos serão indiciados pelos crimes de falsificação de documento público, falsidade ideológica e formação de quadrilha. As penas somadas podem ultrapassar os dez anos de prisão.

Nesta terça-feira, o Ministério Público brasileiro, através do GNCOC (Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas), em parceria com diversos outros órgãos, deflagrou a Operação Nacional contra a Corrupção, destinada a desmantelar esquemas de corrupção que atuavam em 12 Estados do País: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo.

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