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Cidades

Golpista inocenta delegada e nega complô de Vander

Redação | 25/03/2009 14:33

Depois de uma semana, Ademar Pereira Mariano, acusado de estelionato e uso de documento falso, retirou todas as acusações feitas ao deputado federal Vander Loubet (PT), sobre complô contra o senador Delcídio do Amaral.

Ele também mudou a versão sobre pagamento de propina à delegada Rosely Molina, da Delegacia de Crimes Fazendários em Campo Grande. Ela é responsável pelo caso, mas havia sido afastada das investigações após a denúncia de que teria embolsado R$ 50 mil para não prender nenhum dos envolvidos. Agora, o ascusador nega qualquer pagamento.

"Ele nega a existência de um complô contra Delcídio Amaral e o pagamento de para delegada Molina", confirmou o advogado Fábio Brazílio Vitorino da Rosa, que defende Ademar juntamente com o José Roberto Rodrigues da Rosa.

Segundo a defesa, Ademar sofreu pressão psicológica e foi levado a crer que poderia ser liberado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal). "Ele inventou toda aquela história achando que iria se dar bem". Ademar sustentou que recebeu do PRF Wolney Almeida a promessa de que seria liberado caso denunciasse.

Ademar foi preso no último dia 14 em um posto da PRF de Terenos. Na ocasião, ele mostrou um documento de identidade falso. Depois de descobrirem o nome verdadeiro, foi constatado que havia um mandado de prisão contra ele pelo crime de estelionato.

Em seguida, ele gravou uma declaração acusando o deputado Vander Loubet de fazer parte de um esquema de fraude na Agehab (Agência Estadual de Habitação).

Posteriormente, a gravação foi veiculada por emissoras de TV do Estado.

A divulgação do depoimento gerou uma embaraço para a PRF, que afirmou que a gravação foi feita por uma equipe de reportagem da TV Morena.

De acordo com o advogado, Ademar afirma que não viu nenhuma equipe de reportagem e que o depoimento foi gravado pela PRF. "Não dá para afirmar nada, mas foi uma coisa muito estranha", comenta.

Rosa disse que vai continuar defendendo seu cliente contras acusações que apareceram até o momento: uso de documente falso e estelionato. "Vamos trabalhar em cima disso".

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