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Cidades

Guarani e caiuá querem punição a invasores da Funai

Redação | 29/05/2008 11:58

Lideranças indígenas guarani e caiuá denunciaram ao Ministério da Justiça os responsáveis pela ocupação do prédio da Funai (Fundação Nacional do Índio) em Dourados e do núcleo em Amambai no início da semana. De acordo com a carta, os organizadores do movimento não representam a comunidade. Os representantes constam em uma lista de 44 lideranças identificadas pelo MPF (Ministério Público Federal).

As lideranças querem, ainda, punição a três funcionários da Administração Executiva do Cone Sul e três do Núcleo de Apoio Local de Amambai. Durante o movimento, o indígena Renato de Souza alegou que o fechamento ocorreu como forma de pressionar a saída da administradora Margarida Nicoletti.

A saída da administradora, porém, não é aceita pelas 44 lideranças escolhidas para liderar os indígenas da região. Os índios que ocuparam o prédio queriam colocar no lugar de Margarida um terena que é policial militar, situação que gerou desavença na região.

As circunstâncias da invasão da sede e fechamento do núcleo serão discutidas durante Aty Guassu (grande reunião) marcada para os dias 6, 7 e 8 de junho, em Brasília. O evento tem como objetivo discutir, ainda, outros assuntos relacionados à comunidade indígena.

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