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Cidades

Há 1 ano, relatório indicou solução para "Caso Dudu"

Redação | 21/03/2009 12:06

Há mais de um ano, o proprietário de uma chácara na Avenida Guaicurus já havia relatado à Polícia que viu o menino Luiz Eduardo Gonçalves, de 11 anos, o "Dudu", e o principal suspeito pelo seu desaparecimento, Aparecido Bispo da Silva, o Cido, na área abandonada onde foi encontrada uma ossada no último domingo.

Tudo indica que a ossada é do menino, o que será confirmado por meio de laudo até quinta-feira da próxima semana. Dudu desapareceu na noite do dia 22 de dezembro de 2007, no Jardim das Hortênsias, periferia de Campo Grande.

Os detalhes da declaração do chacareiro constam em um relatório enviado no dia 18 de fevereiro do ano passado à DPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente) pela 7ª Delegacia de Polícia Civil. O Campo Grande News teve acesso ao documento com exclusividade.

O caso só foi elucidado agora. Informações extra-oficiais dão conta de que o desfecho das investigações veio após apreensão de um adolescente, por roubo. Ele teria presenciado o crime e confirmado o local onde o menino foi enterrado.

Para a família, já são 15 meses de agonia e esperança por um sinal de vida. Com o achado da ossada a mãe de Dudu, Eliane Martins, já não tem mais dúvidas de que trata-se de seu filho e procura ajuda financeira para o sepultamento.

Ela conta que teve um relacionamento com Cido e que sofria ameaças e acredita que seja ele o responsável pelo desaparecimento do menino. "Foi ele, a gente não tinha inimigo. O Dudu era um bebê. Depois que a gente se separou ele andou se costurando, uma loucura, para eu voltar com ele."

O pai de Dudu, Roberto Gonçalves, conta que chegou a ser chamado de "cri-cri" pela Polícia por fazer investigações por conta própria. Ele reclama da troca de responsáveis pela condução do caso, o que prolongou os trabalhos e a angústia da família. "Foi política dentro da Polícia", diz Roberto.

Evidências

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