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Cidades

Há 7 meses, paciente tenta remédio em posto

Redação | 14/07/2009 08:40

Há sete meses sem receber o medicamento indicado para controle da pressão sanguínea nos olhos, Dirceu Antunes Leonel, de 59 anos, corre o risco de perder completamente a visão. No posto de saúde, a justificativa é o atraso na licitação aberta para a compra, o que suspendeu o fornecimento da medicação na rede pública desde janeiro deste ano.

"Se eu não usar esses colírios fico cego", explica o homem que já perdeu completamente a visão de um dos olhos por conta da doença. Para que o problema não provoque o mesmo efeito no outro olho, já parcialmente comprometido, ele precisa usar diariamente três colírios: Cloridrato de Dorzolamida, Maleato de Timolol e Lumigan.

Os três custam R$ 147,87 ao mês. "São medicamentos caros e eu ganho pouco", afirma. Dirceu conta que não consegue trabalhar normalmente porque tem apenas visão parcial em um dos olhos.

Como não conseguiu a aposentadoria pelo INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), ainda trabalha como porteiro em um condomínio comercial. "Assim eu não preciso anotar nada nem ficar forçando a visão. Se não fosse isso, eu teria que catar latinhas", diz.

Para controlar a doença, ele vai ao médico com frequência, A medicação receitada deveria estar disponível na rede pública para pacientes com receita e cadastrados pelo SUS (Sistema

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