Homem encontrado morto teve a cabeça prensada na terra
A Polícia Civil suspeita que o homem encontrado morto na manhã deste sábado, em Campo Grande, teve a cabeça prensada na terra.
O delegado João Eduardo Davanço explica que há marcas no cadáver que indicam que a cabeça dele tenha sido prensada na terra. A Polícia trabalha com a hipótese de assassinato.
O corpo foi encontrado em um terreno onde há mato, entulhos, um cômodo de madeira e, aos fundos, duas peças de alvenaria. O local, onde já funcionou uma madeireira, é cercado por grades.
Não foram encontrados documentos que identifiquem o cadáver, mas, populares que moram na região afirmam que é de "Deca". Segundo eles, "Deca" morava no local e trabalhava com consertos de panela de pressão.
O laqueador Sebastião Rocha,32 anos, que foi quem viu o corpo e acionou a Polícia, conta que trabalha nas proximidades e todos os dias passa pelo local e vê Deca ou tomando café da manhã no bar da esquina, ou sentado em um banquinho consertando panela de pressão.
Na manhã deste sábado, ele não viu Deca e então o chamou. Como não obteve resposta, entrou no terreno, viu o corpo e acionou a Polícia.
Sebastião diz que Deca ingeria muita bebida alcoólica, era usuário de drogas, não incomodava os vizinhos e recebia ajuda deles.
O jardineiro Darci de Oliveira, 61 anos, declara que conversou com Deca na manhã dessa sexta-feira. Segundo Darci, Deca disse a ele que estava se sentindo mal porque havia tomado muito conhaque.
O taxista Antônio da Silva, 41 anos, trabalha em um ponto próximo ao local e diz que Deca era uma pessoa que não conversava muito. Antônio trabalha no local há três anos, e desde esse período Deca vive no terreno onde o corpo foi encontrado.