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Cidades

Indicação de baiano para Santa Casa é absurda, diz ABCG

Redação | 28/09/2009 13:41

O presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), Esacheu Nascimento, classificou como "absurda" a indicação do contador e administrador de empresas, José Adolfo Oliveira da Silva, 56 anos, para ser o novo diretor-administrativo da Santa Casa de Campo Grande.

Conforme investigação do MPE (Ministério Público Estadual) da Bahia, ele foi gestor do Plano Assistência Médica Integral, em Salvador, que foi acusado de práticas abusivas e de fechar de forma sorrateira, causando prejuízo em aproximadamente 3 mil pessoas.

"Lamento pela Associação", afirmou Nascimento, que luta na Justiça para reassumir o comando da Santa Casa, sob intervenção desde 14 de janeiro de 2005. Ele ainda criticou o MPE (Ministério Público Estadual), que acompanha a intervenção e não se manifestou sobre a indicação de um gestor colocado sob suspeita pelo órgão na Bahia.

Sociedade - "O prejuízo é de toda a sociedade", ressaltou Esacheu Nascimento, descrevendo as condições do hospital, que já suspendeu cirurgias eletivas pro falta de soro e reduziu o número de transplantes.

Silva foi indicado pelo Estado no lugar do contador Edson da Mata. Ele admitiu ter sido gestor do plano de saúde na Bahia e atribuiu à falência da empresa à realidade dos pequenos planos, que estariam fadado ao fracasso em todo o País.

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