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Interior

Acusado de atrapalhar Gaeco, ex-presidente da Câmara diz que é inocente

Helio de Freitas, de Dourados | 06/11/2017 11:04
Idenor Machado diz que assumiu Câmara alguns dias antes da Operação Câmara Secreta (Foto: Divulgação)
Idenor Machado diz que assumiu Câmara alguns dias antes da Operação Câmara Secreta (Foto: Divulgação)

O vereador Idenor Machado (PSDB), ex-presidente da Câmara de Dourados, disse que foi “surpreendido” pelo noticiário sobre a ação que o Ministério Público de Mato Grosso do Sul move contra ele por supostamente atrapalhar a Operação Câmara Secreta, desencadeada em 2011. Em nota oficial distribuída pela assessoria do Legislativo douradense, Idenor negou as denúncias e disse que vai provar ser inocente.

Na semana passada, o promotor de Justiça Ricardo Rotunno ingressou com ação civil pública pedindo a condenação de Idenor por improbidade administrativa e ao pagamento de reparação por danos morais coletivos e multa que somam R$ 669 mil.

Segundo o promotor, Idenor Machado, enquanto presidente da Câmara, em 2011, teria determinado a exclusão de dados do sistema de informação, mediante a utilização do software CCleaner, para impossibilitar o acesso do Ministério Público Estadual aos dados que comprovariam o esquema de empréstimos consignados fraudulentos através da falsificação de holerites.

“Quando os faltos vieram à tona, em 2010, as primeiras denúncias de que haveriam fraudes de holerites para contrair os empréstimos consignados junto à instituições bancárias eu não era vereador, já que fiquei na suplência da legislatura 2009-2012. Somente assumi uma cadeira na Câmara de Vereadores no início de 2011”, afirma Idenor.

Segundo ele, a Operação Câmara Secreta foi deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado) poucos dias após sua posse na presidência do Legislativo douradense. “Não participei e não há nenhum familiar ou funcionário meu envolvido no caso. Não autorizei a exclusão de dados do sistema de informação utilizando software CCleaner. Vou me defender e provarei nas instâncias judiciárias a improcedência dessa acusação”, disse Idenor.

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