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Interior

Administrativos da UFGD aderem à protesto nacional e param por 3 dias

Paralisação atinge 1.400 servidores e faz parte de mobilização que ocorre hoje em todo o país contra o PL da terceirização

Helio de Freitas, de Dourados | 07/04/2015 09:36
Servidores administrativos da UFGD mobilizados em frente ao prédio da reitoria em Dourados (Foto: Franz Mendes)
Servidores administrativos da UFGD mobilizados em frente ao prédio da reitoria em Dourados (Foto: Franz Mendes)

Pelo menos 1.400 servidores administrativos da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) aderiram à mobilização nacional que ocorre hoje em todo o país tendo como principal objetivo protestar contra o projeto de lei 4330, que regulamenta a contratação de trabalhadores terceirizados para atuarem em órgãos públicos federais.

Na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, os técnicos administrativos estão concentrados nesta manhã em frente ao prédio da reitoria, na Rua João Rosa Góes. Cleiton Rodrigues de Almeida, coordenador geral do Sintef (Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais), informou ao Campo Grande News que os servidores da UFGD vão manter a paralisação até quinta-feira.

Hoje a mobilização acontece em frente ao prédio da reitoria, amanhã será em frente ao Hospital Universitário da UFGD e na quinta-feira os servidores farão panfletagem na Praça Antonio João. De acordo com o sindicalista, no HU metade do quadro de técnicos administrativos vai continuar trabalhando normalmente para garantir atendimento aos pacientes.

Além do protesto contra o PL 4330, previsto para entrar na pauta de votação da Câmara Federal nesta terça-feira, os servidores administrativos têm uma pauta nacional de reivindicações, que incluem 27,3% de reposição salarial de 2011 a 2016, redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais sem diminuição dos salários e veto a todos os projetos de lei que afetem direitos dos trabalhadores.

“O PL 4330 significa a precarização do serviço público federal, pois só vai interessar à empresa que será contratada para prestar esse serviço”, afirmou Cleiton de Almeida.

Nacional – Os protestos ocorrem nesta terça-feira em Brasília, com a presença de sindicalistas e servidores de várias outras cidades brasileiras, e em São Paulo, onde a CUT (Central Única dos Trabalhadores) pretende reunir pelo menos 10 mil pessoas.

As manifestações estão programadas também para Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), nas três capitais da região Sul e em Manaus (AM) e Belém (PA).

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