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Interior

Adolescentes que estupraram e mataram jovem são levados para Unei

Os seis, com idades entre 12 e 17 anos, confessaram o estupro coletivo; adolescente de 14 anos enforcou a vítima até a morte

Helio de Freitas, de Dourados | 02/09/2019 09:35
Os seis adolescentes detidos ontem foram levados nesta manhã para a Unei (Foto: Adilson Domingos)
Os seis adolescentes detidos ontem foram levados nesta manhã para a Unei (Foto: Adilson Domingos)

Os seis adolescentes que estupraram e mataram uma mulher de 21 anos na madrugada de ontem foram levados na manhã desta segunda-feira (2) para a Unei (Unidade Educacional de Internação) em Dourados, a 233 km de Campo Grande.

O crime ocorreu na Aldeia Bororó, que junto com a Aldeia Jaguapiru forma a reserva de Dourados, onde vivem pelo menos 17 mil índios das etnias Terena e Guarani-Kaiowá.

Com idades entre 12 e 17 anos, os adolescentes confessam terem estuprado Carolaine Espíndola, 21, mas acusam apenas um deles, de 14 anos, de ter apertado o pescoço da vítima até ela morrer.

Uma adolescente de 14 anos, amiga de Carolaine, também seria vítima dos criminosos, mas conseguiu escapar da gangue. Elas saíram juntas na noite de sábado e consumiam bebida alcoólica com os adolescentes quando o grupo decidiu estuprar as duas.

A gangue foi localizada e presa com ajuda de lideranças da aldeia depois que uma testemunha, também adolescente, contou ter visto o grupo correndo atrás da adolescente e de Carolaine e depois saindo do canavial.

De acordo com a ocorrência policial, foi o mais velho, de 17 anos, que perseguiu Carolaine e a derrubou no canavial. No local, a gangue arrancou a calça e a calcinha da jovem e a estuprou. O adolescente de 14 anos foi o primeiro a cometer o crime. Depois os outros, um de 12 anos, dois de 13 anos e um de 15 anos.

O mais velho da gangue, de 17 anos, ficou por último. Carolaine ainda tentava lutar e chegou a morder o lábio do estuprador. Ele contou à polícia que depois dele, o adolescente de 14 anos, que havia iniciado a série de estupro, pediu para repetir a barbárie. Durante o ato, ele apertou o pescoço dela e quando terminou disse: “já era”.

Veja abaixo imagens do momento em que os acusados eram levados para a Unei:

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