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Interior

Advogado suspeito de corrupção ativa ganha direito de voltar a atuar

Caroline Maldonado | 24/06/2014 19:50

O desembargador Carlos Eduardo Contar concedeu liminar, hoje (24), revogando a proibição cautelar de exercício de advocacia decretada para o advogado criminal Jeferson Rivarola Rocha. Ele é suspeito de cometer crimes de tráfico de influência, exploração de prestígio e corrupção ativa. Jeferson foi detido por policiais do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) após expedição de mandado de prisão.

O advogado foi preso, no último dia cinco, em Dourados e levado para a Phac (Penitenciária Harry Amorim Costa), mas agora está cumprindo a pena em regime domiciliar. O juiz da 3ª Vara Criminal de Dourados, César de Souza Lima, acatou pedido da Comissão de Defesa das Prerrogativas da OAB e concedeu mandado de prisão domiciliar, há duas semanas.

A defesa de Jeferson Rivarola Rocha sustenta que a decisão do juiz douradense é ilegal, pois o advogado ainda não foi julgado. “A lei não permitia que o juiz tomasse essa providência, que caberia somente a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), se fosse o caso”, argumenta o advogado do suspeito, Juliano Quelho Witzler Ribeiro.

Juliano está confiante na concessão de ordem para revogação da prisão. “A prisão decreta contra Jeferson Rivarola é especulativa e contraria a orientação dos nossos tribunais Superiores”, defende o advogado do acusado.

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