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Interior

Após decisão da Justiça, Porto Murtinho fecha boates com 50 garotas de programa

Vinícius Squinelo | 25/07/2011 14:00

Quatro casas noturnas foram fechadas e uma pessoa foi presa

Em cumprimento de ordem judicial, a Polícia Civil de Porto Murtinho, município localizado 431 km de Campo Grande, fechou cinco casas noturnas e prendeu um homem.

Segundo denúncia do Ministério Público Estadual, os estabelecimentos Bar Fani Show, Café Copacabana, Casa Nova, Casa de Shows Pantanal e Rosa Palmeirão seriam pontos de prostituição, e tiveram as portas fechadas na última sexta-feira.

A operação tenta dar fim ao turismo sexual em Porto Murtinho. A cidade, de 12 mil habitantes, recebe em média mil turistas mensalmente, em especial para a pesca.

Segundo informações iniciais da Polícia, em torno de 50 mulheres foram encontradas em situação de exploração sexual.

Alexandre Baroni do Nascimento, dono de uma boate na rua Joaquim Murtinho, centro da cidade, foi preso acusado de favorecimento à exploração sexual.

Nascimento seria marido de Conceição Aparecida de Lima, de 48 anos, conhecida como Cidinha, acusada de tráfico de pessoas para fim de exploração sexual. Ela foi presa no mês passado em Dourados e acabou levando a rede em Porto Murtinho.

A ação da Polícia Civil foi desencadeada em cumprimento de liminar, expedida pela juíza da Comarca de Porto Murtinho, Samanta Ferreira Barione, atendendo a pedido do MPE.

Segundo o prefeito da cidade, Nelson Cintra, as profissionais do sexo estariam se excedendo. “Elas estavam frequentando todos os espaços, mesmo os também frequentados pelas famílias. Acredito que essa tenha sido a razão da liminar”, afirmou Cintra, ressaltando que não foi comunicado da ação.

O prefeito afirmou que irá se reunir com a juíza Barione e com o MPE para discutir a questão.

Ainda segundo Cintra, Porto Murtinho deve cuidar de sua imagem de cidade turística.

“Trabalhamos com turismo, precisamos do turismo, mas não do turista sexual”, comentou o prefeito.

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