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Interior

Após repercussão, 2ª mulher em MS pede socorro disfarçado de dipirona

Dias após caso similar viralizar, vítima de 25 anos usa código e aciona a PM, sendo socorrida

Por Gabi Cenciarelli | 13/08/2025 13:58
Após repercussão, 2ª mulher em MS pede socorro disfarçado de dipirona
Viatura em ocorrência em Rio Brilhante (Foto: Rio Brilhante em Tempo Real)

Após a repercussão nacional de um caso em que uma vítima de violência doméstica pediu socorro à Polícia Militar de Mato Grosso do Sul fingindo solicitar um remédio por telefone, uma situação semelhante voltou a acontecer no Estado. Em Rio Brilhante, a 160 km de Campo Grande, uma mulher de 25 anos acionou o 190 solicitando uma “dipirona”. Ao ser questionada pelo atendente, confirmou que estava sendo agredida pelo companheiro, de 27 anos.

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Em Rio Brilhante (MS), mulher de 25 anos vítima de violência doméstica usou código "dipirona" em ligação para o 190 para pedir socorro à Polícia Militar. O companheiro, de 27 anos, a agrediu com comida, a empurrou e a ameaçou de morte. A vítima solicitou medida protetiva e foi orientada a buscar apoio em órgãos de defesa da mulher. Este é o segundo caso em Mato Grosso do Sul neste mês em que vítimas utilizam códigos para denunciar violência doméstica. O primeiro, ocorrido em Campo Grande, ganhou repercussão nacional.

De acordo com o boletim de ocorrência, registrado na noite de terça-feira (12), a vítima relatou que o homem jogou uma panela com comida em sua direção, a empurrou e ameaçou dizendo que “merecia tomar tanto soco para ficar toda roxa” e que iria matá-la. Policiais militares foram ao endereço e encontraram o suspeito, que foi levado à delegacia sem necessidade de algemas. Ambos passaram por exame de corpo de delito e não apresentaram lesões aparentes.

A mulher solicitou medida protetiva de urgência e foi orientada a procurar o Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram) e a Defensoria Pública para ações relacionadas à separação e guarda de filhos.


Outro caso - No início deste mês, um episódio semelhante registrado pela PMMS ganhou destaque nacional. Em Campo Grande, durante ligação para o 190, uma mulher simulou pedir um remédio e respondeu a perguntas de forma velada, permitindo que o atendente entendesse que estava em perigo. O caso fez parte da campanha Agosto Lilás, de combate à violência doméstica, e terminou com o resgate da vítima, que dias depois ligou para agradecer à equipe pelo rápido atendimento.

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