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Interior

Após ser levado de velório para perícia, corpo de bebê é liberado e sepultado

Menina morreu afogada após cair em balde onde era colocado água para porcos

Clayton Neves | 16/11/2019 19:24
Eloíza Daiane Ocampo Brito tinha apenas 1 ano 2 meses (Foto: Arquivo pessoal)
Eloíza Daiane Ocampo Brito tinha apenas 1 ano 2 meses (Foto: Arquivo pessoal)

Após ser levado do velório para que fosse submetido a perícia, o corpo da pequena Eloíza Daiane Ocampo Brito, de 1 ano e 2 meses, foi novamente liberado para a família no fim da tarde deste sábado (16). O sepultamento da bebê que teria morrido afogada após cair em um balde, aconteceu por volta das 18h30, em Porto Murtinho.

De acordo com o delegado João Cleber Dorneles, a perícia foi feita em Dourados e terminou às 13 horas. Em seguida, o corpo seguiu para Porto Murtinho, onde chegou por volta das 18 horas e, após breve despedida da família, seguiu para sepultamento.

Na noite de sexta-feira (15), o velório de Eloíza precisou ser interrompido pela Polícia Civil de Porto Murtinho.O delegado revelou que a remoção do corpo da vítima foi necessária devido a um equívoco por parte da equipe médica, que fez a liberação para velório sem antes comunicar a polícia.

“Quando a criança falece por motivo de acidente, violência ou afogamento, o hospital deve comunicar às autoridades. Mas, por algum equívoco no procedimento, acabaram passando por cima disso”, explicou.

Segundo Dorneles, a interrupção aconteceu por volta das 20h30 e o velório estava sendo realizado na casa da família da criança, localizada no bairro Salim Cafure Filho.

O caso – O acidente ocorreu por volta das 16h. De acordo com a Rádio Alto Paraguay, a vasilha era destinada a porcos criados pela família onde a criança estava com a mãe. As duas são moradoras da região rural do município e estavam passando a semana na cidade.

As primeiras informações apontam que a mãe foi colocar outra criança para dormir dentro de casa, enquanto Eloíza teria ficado no quintal com a avó. Em determinado momento, a criança caiu no vasilhame. O Corpo de Bombeiros acredita que ela tenha ficado de 5 a 10 minutos sem respirar.

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