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Interior

Casal é condenado a 46 anos de prisão por assassinato de agiota

Sidnei Batista foi executado a tiros após ser sequestrado e ter a caminhonete roubada pelos criminosos

Por Ana Paula Chuva | 10/06/2025 07:49
Casal é condenado a 46 anos de prisão por assassinato de agiota
Claricia e Walter na recepção do hotel em Campo Grande, onde foram presos (Foto: Reprodução)

Walter Rafael Vicente Bueno e Claricia Santos de Sousa foram condenados a mais de 46 anos de prisão pelo assassinato de Sidnei Batista, 50 anos. O crime aconteceu em 28 de junho de 2024, após a residência da vítima no Bairro Esperança, em Chapadão do Sul, distante 331 quilômetros de Campo Grande, ser invadida pelo casal e mais dois homens. O cadáver foi encontrado em uma plantação de algodão no dia 1º de julho daquele ano.

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Casal é condenado a mais de 46 anos por latrocínio de agiota em MS. Walter e Claricia planejaram roubar a caminhonete da vítima, que praticava agiotagem. Com a ajuda de outro homem, invadiram a casa, amarraram Sidnei e o levaram na carroceria do veículo. Após abandonarem o comparsa, o casal executou Sidnei em uma plantação de algodão e fugiu com a caminhonete. Quatro envolvidos foram presos pela Garras após a polícia descobrir que o veículo seria vendido para um detento. Walter e Claricia foram condenados por latrocínio e ocultação de cadáver.

De acordo com a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Sidnei praticava agiotagem. Walter sabia disso e decidiu roubar a caminhonete do homem para vender. Claricia, esposa do autor, tinha “total conhecimento” do plano e consentiu com o assalto.

No dia do crime, Walter e Claricia entraram na casa da vítima por volta das 20h. Armados, os homens anunciaram o assalto e amarraram Sidnei pelas mãos. Em seguida, o colocaram na carroceria da caminhonete e saíram da residência com o veículo e o agiota.

O casal foi até a zona rural de Chapadão do Sul e retiraram Sidnei da caminhonete e meio a uma plantação de algodão. Claricia então entregou a arma de fogo ao marido que atirou na testa da vítima. Os dois fugiram do local com a S10.

O caso foi investigado pela Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestro) que prendeu quatro envolvidos no dia 1ª de julho daquele ano após receber a informação de que a caminhonete da vítima seria comprada por um detento que estava na Penitenciária Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima, em Campo Grande, por R$ 1 mil e 100 gramas de cocaína.

Walter e Claricia foram denunciados pelo latrocínio e pela ocultação de cadáver. O casal e o outro homem passaram por julgamento na semana passada quando acabou sentenciado pelos crimes.

A mulher recebeu pena de 22 anos e seis meses, Walter foi condenado 23 anos e 9 meses de prisão, ambos em regime fechado. Já Matheus Felipe Urbano da Silva foi sentenciado a 2 anos, um mês e 15 dias pela receptação da caminhonete. Letícia teve o processo desmembrado, ela foi a responsável por guardar a caminhonete roubada em casa.


(*) matéria editada às 15h25 do dia 10/06/2025 para correção de informação.

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