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Interior

Chuva e correnteza dificultam buscas por menina sumida há 12 dias

Explicação é do Corpo de Bombeiros; menina de 11 anos sumiu no dia 17 de março

Ricardo Campos Jr. | 29/03/2017 16:08
Rio Aquidauana, onde menina sumiu há 12 dias (Foto: O Pantaneiro)
Rio Aquidauana, onde menina sumiu há 12 dias (Foto: O Pantaneiro)

Chuva, correnteza e turbidez da água. Todos esses elementos têm dificultado nas buscas por Laura Freitas, 11 anos, que desapareceu nas águas do Rio Aquidauana na tarde do dia 17 de março no município de mesmo nome, a 135 quilômetros de Campo Grande. A corporação, com o apoio do Exército e da Marinha, estão há 12 dias tentando encontrá-la, sem sucesso.

O coronel Robinson Moreira, chefe da seção de comunicação do Corpo de Bombeiros, recebeu da comandante do quartel de Aquidauana, onde o incidente aconteceu, a informação de que uma equipe com mergulhadores e socorristas tem se empenhado ao máximo para localizar a vítima. O trabalho é feito inclusive aos fins de semana.

“Na verdade o nível do rio está alto. Quando chove na cabeceira vem muita impureza e a água fica turva e suja”, explica.

Segundo ele, o protocolo da corporação manda as equipes iniarem as buscas diariamente no ponto onde a pessoa foi vista pela última vez. Mergulhadores entram em ação e fazem uma varredura do local.

Em seguida, a equipe entra em um barco e desce o rio. Ela para em todos os pontos com galhos, curvas, colunas de ponte e locais onde o corpo pode enroscar ao ser carregado pela correnteza.

“Eles já desceram mais de 40 km fazendo buscas. Batendo galhadas e verificando nas colunas das pontes. Os rios nossos, com exceção do Rio da Prata, são no tato. Mergulha com visibilidade quase zero. Você consegue ver a três metros da superfície. Abaixo de cinco metros, a visibilidade é zero”, explica.

Normalmente, segundo Robinson, os corpos incham depois de alguns dias em contato com a água e boiam. Geralmente é quando são encontrados e retirados. “Se ele não boiar nesse período, ele dificilmente volta à superfície e deteriora”.

“No caso da menina o que está dificultando a chuva. Chove um dia e para no outro. O nivel do rio esta alto e o volume é grande. Tem muito tronco, desce muito galho, desde muito entulho junto e isso pode interferir”, pontua.

O quartel de Aquidauana convocou uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (30) para falar sobre o caso e anunciar quais as medidas serão tomadas de agora em diante nas buscas. A imprensa local divulgou que as buscas serão suspensas na sexta, mas a corporação não confirma. 

Segundo noticiou o site O Pantaneiro, a garota estava passeando com o padrasto em um barco, quando o motor de popa falhou e a embarcação deu um solavanco. Segundo a Marinha, a embarcação também bateu em uma ponte, o que fez com que a vítima caísse

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